Um mês após atos golpistas, Lula diz a parlamentares ser 'possível' conviver na 'diversidade'

O presidente Lula, ministros e congressistas durante café da manhã no Palácio do Planalto — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República 1 de 1 O presidente Lula, ministros e congressistas durante café da manhã no Palácio do Planalto — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Lula, ministros e congressistas durante café da manhã no Palácio do Planalto — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um "apelo" nesta quarta-feira (8), durante reunião com parlamentares e ministros, para que o governo e o Congresso mostrem ao Brasil que é possível "conviver democraticamente na diversidade'.

Lula deu a declaração um mês após os atos golpistas promovidos por bolsonaristas radicais – que depredaram as sedes do governo federal, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro.

"Temos a obrigação de mostrar ao Brasil que nós somos eleitos porque, no dia da eleição, o humor da sociedade brasileira e a quantidade de informações que o povo brasileiro tinha permitiu que nós estivéssemos aqui", acrescentou o petista.

Lula afirmou também que não se pode "esquecer nunca" a tentativa de golpe. O presidente reuniu pela primeira vez, desde a posse, representantes dos partidos da base aliada para um encontro no Palácio do Planalto.

Segundo a Secretaria de Relações Institucionais do governo, foram convidados os presidentes das siglas e os líderes partidários na Câmara e no Senado, além dos líderes do governo. O encontrou foi chamado de reunião do "conselho político de coalizão".

Lula voltou a defender uma boa relação com deputados e senadores e ressaltou que sua articulação política tem que atender às "demandas" dos parlamentares. O presidente acrescentou que governo e Congresso não devem se considerar inimigos.

"Queremos reestabelecer a relação mais civilizada possível com o Congresso Nacional. Temos que entender que o Congresso Nacional não é inimigo do governo, e o Congresso Nacional tem que entender que o governo não é inimigo do Congresso", disse.

Lula declarou também que, a partir da próxima semana, fará uma série de viagens pelo Brasil para anunciar a retomada de obras, entre as quais, a construção de conjuntos habitacionais e de rodovias. O presidente acredita que as obras poderão auxiliar na melhora da economia do país.

A lista do "café da manhã de trabalho" inclui 💥representantes de 15 partidos: PT, MDB, PDT, PSOL, Patriota, Solidariedade, União Brasil, PSD, Podemos, PSB, PCdoB, Avante, Rede, PV e Cidadania.

Além dos partidos que compuseram a chapa eleitoral ou anunciaram apoio posterior, há representantes de siglas que se dizem independentes, como o Podemos e o União Brasil.

Antes do encontro, o líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou que a reforma tributária seria um dos temas tratados no encontro, que terá a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"O Haddad, ministro da Fazenda, deve falar sobre isso", declarou. Guimarães afirmou que é preciso encontrar uma proposta que "unifique" o Congresso a fim de ser aprovada.

Foram convidados os presidentes nacionais das siglas, além dos líderes na Câmara e no Senado.

Além de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também são esperados 💥cinco ministros:

Devem participar também os 💥três líderes do governo no Legislativo:

O 💥️g1 teve acesso à lista de convidados usada pelo cerimonial para organizar a mesa do café da manhã. Veja abaixo os nomes incluídos:

💥️PT

💥️PSB

💥️MDB

💥️União Brasil

💥️PDT

💥️Patriota

💥️Solidariedade

💥️PSD

💥️PV

💥️Cidadania

💥️PSOL

💥️Podemos

💥️PCdoB

💥️Avante

💥️Rede

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