Com apoio do PT, cacique do PL é eleito coordenador da bancada paulista na Câmara

O ex-ministro dos Transportes do governo Dilma (PT) Antônio Carlos Rodrigues, em foto de janeiro de 2015. Ele foi eleito coordenador da bancada paulista na Câmara — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo 1 de 1 O ex-ministro dos Transportes do governo Dilma (PT) Antônio Carlos Rodrigues, em foto de janeiro de 2015. Ele foi eleito coordenador da bancada paulista na Câmara — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

O ex-ministro dos Transportes do governo Dilma (PT) Antônio Carlos Rodrigues, em foto de janeiro de 2015. Ele foi eleito coordenador da bancada paulista na Câmara — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

O deputado federal Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP) foi eleito nesta quarta-feira (8) coordenador da bancada paulista na Câmara dos Deputados.

A eleição dele teve apoio unânime dos parlamentares paulistas do PT em um gesto para tentar dividir a base do PL. O governo Lula tem trabalhado para atrair apoio da ala mais pragmática da sigla para a base do governo e isolar os parlamentares mais próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já recebeu em seu gabinete alguns parlamentares do partido.

O PL elegeu o maior número de deputados federais em São Paulo, seguido pelo PT.

A bancada paulista é responsável pela indicação de cerca de R$ 250 milhões em emendas e tem como praxe definir de forma conjunta para onde os recursos vão ser destinados.

Antônio Carlos Rodrigues é filiado ao PL desde 1990. É um dos políticos mais tradicionais do partido, com perfil mais pragmático e moderado do que a ala bolsonarista da sigla. Ele foi ministro dos Transportes de Dilma Rousseff entre 2015 e 2016.

Antes disso, foi eleito vereador na capital paulista por quatro mandatos e presidiu a Câmara Municipal por duas vezes, durante a gestão de Marta Suplicy. Na época era considerado um dos políticos mais influentes da cidade.

Antônio Carlos Rodrigues chegou a ser preso por alguns dias, no final de 2017, na Operação Caixa D'Agua da Polícia Federal, por suspeita de participação em crimes eleitorais, mas o ministro do STF, Dias Toffolli, suspendeu o andamento da ação penal.

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