Grupo Wagner afirma que parou de recrutar detentos russos para lutar na Ucrânia

Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, tem laços estreitos com o Kremlin — Foto: AP Photo 1 de 1 Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, tem laços estreitos com o Kremlin — Foto: AP Photo

Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, tem laços estreitos com o Kremlin — Foto: AP Photo

A organização paramilitar russa conhecida como Grupo Wagner afirmou nesta quinta-feira (9) que parou de recrutar detentos das penitenciárias da Rússia para lutarem na guerra na Ucrânia.

Desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, o Grupo Wagner recrutou milhares de presos detidos em penitenciárias russas para lutar em solo ucraniano em troca de redução de pena.

No comunicado, Prigozhin afirma ainda que os acordos estabelecidos com os combatentes do grupo "estão sendo cumpridos".

A organização paramilitar teve um papel crucial na tomada da cidade de Soledar, leste da Ucrânia, a primeira vitória das tropas russas em vários meses, após uma série de derrotas.

Agora, os mercenários participam na ofensiva em Bakhmut, área no leste ucraniano que a Rússia tenta dominar há meses. A operação já provocou um grande número de baixas.

Antes do conflito na Ucrânia, a presença de mercenários do grupo Wagner já havia sido detectada na Síria, Líbia e outros países da África.

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