Humorista Lea Maria divulga vídeo com lesões causadas por suposta agressão do marido; polícia investiga Juliano Gaspar

Lea divulgou um vídeo nas redes sociais em que é possível ver hematomas nas coxas, nas laterais das pernas e nos joelhos.

A Polícia Civil de São Paulo investiga Juliano por suspeita de violência doméstica, lesão corporal e injúria contra a esposa.

A Polícia Civil de São Paulo investiga Juliano por suspeita de ter cometido violência doméstica, lesão corporal e injúria contra a esposa.

A humorista alemã Lea Maria, de 27 anos, divulgou um vídeo que mostra partes do corpo marcadas por lesões supostamente provocadas por agressões do então companheiro, o comediante Juliano Areias Gaspar, de 35 anos. É possível ver 💥️hematomas nas coxas, nas laterais das pernas e nos joelhos.

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"As minhas lesões estão comprovadas pelo laudo médico. Minhas lesões anteriores estão registradas. Eles tentaram entrar em contato com minha psicóloga para influenciá-la. Só quero paz", disse Lea.

O 💥️g1 não conseguiu localizar Juliano para comentar o assunto.

Lea Maria acusa Juliano Gaspar de violência doméstica, segundo advogado da humorista — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A Polícia Civil de São Paulo investiga Juliano💥️ por suspeita de violência doméstica, lesão corporal e injúria contra a esposa. Além de influenciadores digitais, os dois trabalhavam juntos com shows de humor pelo país.

Os crimes teriam ocorrido em 2 de fevereiro deste ano, no apartamento onde o casal morava nos Jardins, bairro nobre da região central da capital paulista.

Além de trabalharem juntos com espetáculos de stand-up, Juliano Gaspar e Lea Maria são conhecidos nas redes sociais. Ele tem mais de 100 mil seguidores no Instagram; ela, quase 1 milhão.

As apresentações do show de stand-up comedy Bad Trip, do casal de humoristas, foram canceladas em Sorocaba e Jundiaí, cidades do interior de São Paulo.

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Em sua página pessoal, Lea confirmou ter sido agredida: "Eu sou mais uma vítima de violência doméstica. Física e psicológica".

Sem citar o nome de Juliano, ou dar detalhes da agressão, ela ainda gravou um vídeo, onde aparece com o braço imobilizado, apoiado por uma tipoia presa ao pescoço, para tentar tranquilizar os fãs. 💥️

"Olá. Eu venho aqui falar com vocês porque eu tenho recebido muitas mensagens. E não gostaria que isso virasse público, mas tomou uma proporção que eu não esperava. Tô passando por um momento muito difícil, muito delicado", disse a humorista.

"Muitas pessoas entraram em contato comigo querendo saber como eu estou. Eu tô lendo tudo, mas não consigo responder agora. Mas queria tranquilizar vocês porque estou acompanhada por minha família, amigos e profissionais da área da saúde e da área jurídica", continuou.

Procurado pelo 💥️g1 para comentar o assunto, o advogado de Lea, 💥️Cristiano Medina, confirmou que Juliano foi o agressor. Ainda de acordo com ele, a comediante já deu entrada no pedido de divórcio e não se manifestará sobre os detalhes das agressões "física e psicológica" por orientação médica.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado na 2ª Delegacia da Defesa da Mulher (DDM), no Cambuci, mas será investigado pela 1ª DDM, no Centro.

"A especializada instaurou inquérito policial e investiga todas as circunstâncias relativas ao fato visando à responsabilização do autor", informa trecho da nota divulgada pela assessoria de imprensa da pasta.

O💥️ g1 apurou que Lea relatou à polícia que é casada há 7 anos com Juliano e que não têm filhos. Segundo ela, os últimos dois anos do relacionamento foram conturbados.

Lea Maria diz ter sido vítima de violência doméstica — Foto: Reprodução/Instagram

A violência doméstica pode ser denunciada por meio da Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180, válido em todo o território nacional.

Além da central, também é possível denunciar por meio do aplicativo Direitos Humanos Brasil, bem como na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

A vítima de violência doméstica também pode ser atendida pelo Telegram. Para acessa, baixe o aplicativo e busque pelo canal "DireitosHumanosBrasil”, na sequência, mande uma mensagem para receber atendimento.

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