EUA derrubam objeto voador que estava sobre o Alasca

Vista aérea do Pentágono, nos EUA, de 3 de junho de 2011 — Foto: Charles Dharapak/Arquivo/AP Photo 1 de 3 Vista aérea do Pentágono, nos EUA, de 3 de junho de 2011 — Foto: Charles Dharapak/Arquivo/AP Photo

Vista aérea do Pentágono, nos EUA, de 3 de junho de 2011 — Foto: Charles Dharapak/Arquivo/AP Photo

As Forças Armadas dos Estados Unidos derrubaram um objeto não identificado que sobrevoava o estado do Alasca nesta sexta-feira (10). Segundo autoridades dos EUA, a ação ocorreu por ordem do presidente Joe Biden. O porta-voz do governo dos EUA confirmou a ação.

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Ainda não há confirmação sobre qual era o objeto. Por enquanto, sabe-se que:

Também não há indicação de que se tratava de uma ameaça militar, de acordo com o governo dos EUA.

Na semana passada, os EUA derrubaram um balão chinês que sobrevoava o estado de Montana.

O balão que sobrevoou os EUA estava equipado com dispositivos para coletar informações de inteligência, e não meteorológicas, disse um funcionário do governo americano.

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Imagens detalhadas feitas a grande altitude mostram que o equipamento do balão "era claramente para a vigilância de inteligência e era inconsistente com o equipamento encontrado nos balões meteorológicos", indicou o Departamento de Estado.

"Tinha múltiplas antenas para incluir uma matriz provavelmente capaz de coletar e geolocalizar comunicações", afirmou o Departamento em nota oficial.

Um avião de combate americano derrubou o balão sobre o Oceano Atlântico no sábado (4), depois que o mesmo havia atravessado grande parte do país, sobrevoando áreas onde os Estados Unidos guardam mísseis nucleares em silos subterrâneos e bases de aviões-bombardeiros estratégicos.

Este incidente levou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, a cancelar uma viagem iminente a Pequim, que estava planejada há bastante tempo e tinha como objetivo melhorar as relações entre as duas potências rivais.

O funcionário firmou que os EUA acreditam que o balão estava sob controle do Exército Popular da China e faz parte de uma frota de aeróstatos que Pequim enviou a mais de 40 países nos cinco continentes para coletar informação de inteligência.

O funcionário do governo dos EUA também disse que se cogita tomar medidas contra as entidades chinesas vinculadas à operação do balão, o que sugere que poderia submetê-las a sanções.

Balão chinês que sobrevoou EUA tem comprimento de três ônibus — Foto: Arte g1 3 de 3 Balão chinês que sobrevoou EUA tem comprimento de três ônibus — Foto: Arte g1

Balão chinês que sobrevoou EUA tem comprimento de três ônibus — Foto: Arte g1

O governo chinês confirmou que rejeitou, no sábado, uma proposta do secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, para uma conversa telefônica com sua contraparte chinesa sobre o tema do balão.

"Este enfoque irresponsável e gravemente equivocado dos EUA não gerou uma atmosfera adequada para o diálogo e o intercâmbio entre os dois comandos militares", afirmou o Ministério da Defesa da China, em nota.

Um funcionário do FBI (a polícia federal dos EUA) que tem a tarefa de analisar o balão, afirmou que apenas uma parte "muito pequena" da carga útil de espionagem e eletrônica do balão havia sido recuperada até agora.

A evidência recuperada e levada ao FBI é extremamente limitada, segundo esse funcionário, que acrescentou que a carga estava sendo analisada nos laboratórios da agência policial em Quantico, no estado da Virgínia.

O que foi recuperado até agora estava flutuando na superfície da água, afirmou o funcionário do FBI, também sob condição de anonimato.

A maior parte da carga útil, incluídos os painéis solares, afundou na água por cerca de 14 metros depois que o balão foi derrubado.

O FBI não detalhou se as principais peças da carga útil do equipamento haviam sido localizadas, mas advertiu que a chegada de mau tempo poderia dificultar sua recuperação.

Os EUA devem acrescentar empresas chinesas ligadas ao suposto programa de balões de vigilância de Pequim a uma lista de veto de exportações, disseram três fontes com conhecimento do assunto.

Os EUA já haviam dito nesta semana que explorariam medidas contra entidades ligadas ao Exército da China que apoiaram o voo de um balão espião chinês no espaço aéreo dos EUA durante a semana passada.

Em uma audiência do Congresso, a subsecretária de Defesa dos EUA, Melissa Dalton, defendeu a decisão das Forças Armadas de não derrubar o aeróstato quando o mesmo entrou pela primeira vez no espaço aéreo do país, sobre os mares do Alasca, em 28 de janeiro.

Dalton assinalou que os mares frios e gelados do Alasca, que têm mais de 5.000 metros de profundidade, teriam tornado a recuperação do equipamento muito mais difícil e "extremamente perigosa".

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