Super Bowl 2023 tem comerciais mais caros da história, com marcas como Pepsi, Doritos, GM e Hellmann's

Visão dos shows no intervalo do Super Bowl de 2022. — Foto: Mario Anzuoni/Reuters 1 de 1 Visão dos shows no intervalo do Super Bowl de 2022. — Foto: Mario Anzuoni/Reuters

Visão dos shows no intervalo do Super Bowl de 2022. — Foto: Mario Anzuoni/Reuters

A 57ª edição de um dos principais eventos esportivos mundiais acontece neste domingo (12) e, além de mobilizar milhões de fãs, também já vem movimentando bilhões de dólares. O 💥️Super Bowl – a final da temporada de futebol americano nos Estados Unidos – tem os espaços comerciais mais caros da televisão mundial há anos. E em 2023 não é diferente.

Para uma propaganda de 30 segundos nos intervalos do jogo entre Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs, os anunciantes tiveram que desembolsar cerca de US$ 7 milhões (quase R$ 37 milhões), segundo a Fox, emissora responsável pela transmissão neste ano. Para anúncios mais longos, os valores também sobem.

Essas fortunas têm razão de ser: em 2022, o Super Bowl foi assistido por 99 milhões de pessoas só nos Estados Unidos. A maior audiência do jogo foi em 2015, quando atingiu mais de 114 milhões de espectadores no país.

Entre as empresas que toparam o pagamento milionário, algumas velhas conhecidas do mercado brasileiro e de outros países, como Hellmann's, PepsiCo, GM, Doritos, Downy, Uber e Heineken.

Em entrevista no ano passado, Mark Evans, vice-presidente executivo de vendas da Fox Sports, afirmou que algumas empresas, inclusive, pagaram quantias superiores aos US$ 7 milhões. Todos os espaços para anúncios nos comerciais do 57° Super Bowl já foram vendidos, sendo que 95% deles foram ocupados até outubro passado.

Com os valores milionários, a edição de 2023 da final do campeonato quebrou o recorde estabelecido em 2022, quando os anúncios custaram cerca de US$ 6,5 milhões, conforme informou a NBC (emissora que transmitiu o jogo) na época.

Além de Hellmann's, Pepsi, GM, Doritos, Downy, Uber e Heineken, mais de 70 empresas devem anunciar durante o último jogo do campeonato, de acordo com informações levantadas pela NBC. Considerando apenas o valor dos comerciais de 30 segundos, o Super Bowl de 2023 pode movimentar cerca de US$ 500 milhões apenas com as propagandas.

Até esta sexta-feira (10), algumas dessas empresas já haviam divulgado seus comerciais em canais oficiais das redes sociais ou soltaram "spoilers", com o objetivo de atrair mais telespectadores.

A marca de maionese Hellmann's, em 54 segundos, reuniu Brie Larson (Capitã Marvel) e Jon Hamm (Top Gun: Maverick) para montar o "sanduíche perfeito". Em um trocadilho com o nome dos atores – Brie, de queijo do tipo brie, e Hamm, semelhante à palavra em inglês para presunto –, eles são colocados na geladeira para mostrar como montar um lanche com a maionese.

A Pepsi trouxe o experiente ator Steve Martin (Doze é Demais) para sua propaganda. Na peça publicitária, ele mostra como é o trabalho de um ator: interpretar para que o público acredite que as emoções são reais. Ao fim do vídeo, Martin dá uma golada no refrigerante dizendo que é "incrível", mas deixa para o público descobrir se ele está falando a verdade ou apenas atuando.

Já a empresa de cerveja Michelob Ultra, da Anheuser-Busch InBev – multinacional de bebidas e cervejas formada pela fusão da belga Interbrew e da brasileira Ambev – tem um dos comerciais mais longos até aqui: três minutos e meio.

Reunindo a tenista Serena Williams, o ex-futebolista Tony Romo e outras estrelas, o comercial, que já está disponível no canal do YouTube da marca, se inspira no clássico de 1980 "Clube dos Pilantras" para divulgar a bebida.

Outros nomes de peso também estão em comerciais de outras marcas. O salgadinho PopCorners, por exemplo, trouxe os astros de "Breaking Bad", Aaron Paul e Bryan Cranston, revivendo os personagens – que, no comercial, usam o laboratório para fazer o próprio salgadinho.

Outra empresa de salgadinhos, Doritos, apresenta o cantor Jack Harlow substituindo o rap pelo triângulo, referência ao formato do petisco.

Ainda não há informações sobre qual será o comercial mais longo ou mais caro nesta edição do Super Bowl, mas, até o fim do jogo, ainda tem muita criatividade publicitária para ser vista nas redes sociais e televisões.

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