PF faz operação contra organização criminosa que utiliza portos para enviar drogas para a Europa em mármores

A Polícia Federal realizou nesta terça-feira (14) uma operação de repressão ao tráfico internacional de drogas. A Operação Chapa Branca busca acabar com uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas que tentou utilizar os portos do Espírito Santo para enviar grande quantidade de cocaína para a Europa ocultada em pisos de mármore e granito.

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Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva nos estados do Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Pernambuco e na Hungria.

Também foram cumpridos quatorze mandados de busca e apreensão, nos mesmos estados, respectivamente, Espírito Santo (01), Santa Catarina (02), Paraná (07), São Paulo (03) e Pernambuco (1).

Operação Chapa Branca cumpre mandados de busca e apreensão em cinco estados e na Hungria. — Foto: Divulgação/PF 1 de 3 Operação Chapa Branca cumpre mandados de busca e apreensão em cinco estados e na Hungria. — Foto: Divulgação/PF

Operação Chapa Branca cumpre mandados de busca e apreensão em cinco estados e na Hungria. — Foto: Divulgação/PF

Durante a operação, a Polícia Federal prendeu um homem importante da organização criminosa em uma casa que fica em Colatina, Noroeste do estado. Além disso, imóveis e motos e carros de luxo foram apreendidos.

Os delegados disseram que ainda iriam avaliar todo o material apreendido.

A investigação teve início no mês de outubro do ano de 2023, quando a Polícia Civil apreendeu 350 quilos de cocaína que eram descarregados de um caminhão e que seriam, na sequência, ocultados numa carga de chapas de granito e exportados para a Europa.

Segundo a PF, criminosos tentavam enviar drogas para a Europa dentro de pisos de mármore. — Foto: Divulgação/PF 2 de 3 Segundo a PF, criminosos tentavam enviar drogas para a Europa dentro de pisos de mármore. — Foto: Divulgação/PF

Segundo a PF, criminosos tentavam enviar drogas para a Europa dentro de pisos de mármore. — Foto: Divulgação/PF

Na época, foram presos em flagrante um empresário e um ex-policial. Um terceiro homem, motorista do caminhão carregado com a droga, conseguiu fugir mas foi identificado e preso em São Paulo. Como o caso era de tráfico internacional, ele foi encaminhado para a Polícia Federal.

A partir desse momento, a PF iniciou uma investigação e cooperação internacional para conseguir junto com outras equipes dos Estados Unidos e Europa, provas que pudessem ajudar a determinar os demais envolvidos na exportação criminosa que iria utilizar a estrutura portuária do Espírito Santo.

No decorrer da apuração, verificou-se que a droga foi adquirida na Bolívia e seguiria para o porto de Le Havre na França de onde seria distribuída para outros países daquele continente.

Segundo a PF, a organização criminosa é considerada uma das maiores em atuação no Brasil, liderada pelo traficante conhecido como o “Escobar brasileiro”, que também é considerado um dos maiores narcotraficantes do mundo em atividade.

Operação Chapa Branca busca acabar com uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas. — Foto: Divulgação/PF 3 de 3 Operação Chapa Branca busca acabar com uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas. — Foto: Divulgação/PF

Operação Chapa Branca busca acabar com uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas. — Foto: Divulgação/PF

Preso no ano passado na Hungria, numa parceria entre a Polícia Federal e a Polícia de Portugal, ele é investigado em vários países pelo envio de toneladas de cocaína a partir de portos brasileiros, em especial, o de Santos e Paranaguá e tentava colocar o Espírito Santo como alternativa para esses embarques.

Com as medidas cumpridas na manhã desta terça-feira, a Polícia Federal considera que todos os envolvidos no envio da carga apreendida em Cachoeiro de Itapemirim foram identificados e agora seguirão a disposição da Justiça Federal para responderem ao processo criminal.

Os investigados poderão responder pela prática do delito de associação para o tráfico, tráfico internacional e interestadual de drogas e, eventualmente, pela lavagem de capitais. Se condenados, as penas aplicadas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

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