Polícia pede prisão de morador que atirou em vigilante em condomínio de luxo na Barra da Tijuca

A Polícia Civil 💥️pediu a prisão de um empresário acusado de atirar no vigilante do próprio prédio, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Vizinhos contaram aos investigadores que 💥️Nilson da Costa Ritto Júnior é conhecido no condomínio por dar tiros para o alto de sua varanda.

O crime aconteceu no 💥️Condomínio Laguna. De acordo com as investigações, por um motivo fútil e superficial.

As câmeras de segurança flagraram o momento da confusão. Foi no dia 7 de fevereiro, durante a madrugada.

Nilson estava em um carro preto e aguardava a abertura do portão para sair do condomínio. Ele ficou 18 segundos ali.

O vídeo trava e deixa de registrar a cena por 47 segundos e depois, uma pessoa corre aparentemente assustada.

Nilson da Costa Ritto Júnior é conhecido no condomínio por dar tiros para o alto de sua varanda — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 2 Nilson da Costa Ritto Júnior é conhecido no condomínio por dar tiros para o alto de sua varanda — Foto: Reprodução/TV Globo

Nilson da Costa Ritto Júnior é conhecido no condomínio por dar tiros para o alto de sua varanda — Foto: Reprodução/TV Globo

Quando as gravações são retomadas, dá para ver o carro de Nilson parado no alto da tela. Em seguida, um vigilante aparece e disparos são feitos na direção dele, que corre. Em seguida, ele revida aos tiros.

Segundo a polícia, 💥️três dias antes deste episódio, o mesmo morador parou em frente a portaria e deu cinco tiros para o alto, porque vigilantes demoraram a abrir a cancela.

A Polícia Militar foi acionada e, em um vídeo, Nilson foi flagrado intimidando os agentes.

Os investigadores afirmam que Nilson é dono de uma empresa de segurança e limpeza. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio. A polícia pediu a prisão dele há uma semana.

Condomínio Laguna, local dos tiros a esmo — Foto: Reprodução/TV Globo 2 de 2 Condomínio Laguna, local dos tiros a esmo — Foto: Reprodução/TV Globo

Condomínio Laguna, local dos tiros a esmo — Foto: Reprodução/TV Globo

O vigilante disse em depoimento que Nilson tem histórico de atirar para o alto, da própria varanda e que na ocasião do ataque, ele não aparentava estar sob efeito de álcool ou drogas.

Nilson da Costa Ritto Júnior tem uma longa ficha criminal. Ele possui 💥️15 passagens pela polícia por crimes como 💥️ameaça,💥️ injúria e 💥️lesão corporal. O empresário também já foi preso duas vezes: as duas por ter feito disparos e por porte ilegal de arma.

A defesa de Nilson Costa Ritto Junior contestou a versão de tentativa de homicídio. Para o advogado que está no caso, o empresário “jamais teve a intenção de matar ou tentar matar qualquer pessoa".

"Cabe registrar que o próprio policial militar que fez o atendimento, em seu depoimento, afirmou que foi atender a uma ocorrência de disparo de arma de fogo. Não se trata de tentativa de homicídio. Eis que são tipos penais distintos e com gravidade totalmente discrepante”, diz o advogado Patrick Berriel.

No inquérito, um documento revela que a perícia de local não foi feita. Na página 33, oficial de cartório informou ao delegado que: “Foi solicitado perícia de local junto ao Cecopol, contudo a perita Rosana afirmou que não iria ao local”. A informação foi registrada às 7h33 da manhã do dia 7 de fevereiro.

Apesar desse registro no inquérito, a perícia acabou sendo realizada na manhã do mesmo dia 7. O G1 teve acesso ao laudo assinado pela perita criminal Rosana Marcelli Rodrigues Grossi. Ela concluiu que um disparo de arma de fogo atingiu a parede.:

“Ante o exposto, limita-se o perito a constatação de marcas compatíveis com IPAF (tiro) na parede frontal: área de acesso à portaria apresentava ruptura por ação contundente, com elementos remanescentes sobre o rodapé (esfacelamento da parede). A determinação do número de agentes e outros elementos geradores de convicção serão informados através de imagens colhidas pelo setor de investigação. Nada mais havendo a lavrar, é encerrado o presente laudo, que segue assinado”.

Não é possível, portanto, confirmar a direção dos tiros e tampouco qualquer tentativa de homicídio”, diz Berriel.

Outro ponto contestado pela defesa foi o da versão do vigilante. O advogado frisou que o próprio vigilante, Leanderson, afirmou em sua declaração à polícia desconhecer qualquer adversidade ou contratempo do investigado com os demais condôminos.

No depoimento, Leanderson diz: “... nunca teve qualquer desavença ou discussão com Nilson e falava com ele apenas por educação quando o mesmo passava pela portaria; Que não tem relatos de Nilson ter tido problemas pessoais com outros moradores; e que Nilson já mora no local há muitos anos”.

Inicialmente, a 16ª DP (Barra da Tijuca) chegou a pedir a prisão de Nilson no plantão judiciário. Mas o juiz entendeu que não se tratava de um caso de urgência. O caso está no 2º Tribunal do Júri.

Sobre o histórico de seu cliente ter dado disparos para o alto em outras ocasiões, Berriel disse: “Nilson da Costa Ritto Júnior nunca foi pego com arma de fogo. Ao termino do processo do caso citado na reportagem, ficou provado que ele não estava portando nenhuma arma de fogo. Na época, o próprio ministério Público pediu absolvição dele”.

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