Novo Ensino Médio: ajustar ou revogar? Entenda em 7 pontos o debate que envolve alunos e MEC

Novo Ensino Médio traz mudanças na formação dos estudantes. — Foto: FIEC/Marília Camelo 1 de 7 Novo Ensino Médio traz mudanças na formação dos estudantes. — Foto: FIEC/Marília Camelo

Novo Ensino Médio traz mudanças na formação dos estudantes. — Foto: FIEC/Marília Camelo

Em seu segundo ano de vigência, o 💥️Novo Ensino Médio, que traz 💥️mudanças na grade curricular e oferta de disciplinas optativas em todas as escolas do país, tem pontos positivos, de acordo com especialistas, mas também é alvo de críticas por grupos que chegam a defender até a sua revogação.

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💥️📊 CONTEXTO: Com o início do ano letivo, 💥️a reforma do ensino médio tem mobilizado discussões acaloradas nas redes sociais.

Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais 2 de 7 Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais

Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais

Escolas sem infraestrutura (salas de aula em número insuficiente, por exemplo), falta de formação adequada dos professores e diminuição da carga horária de disciplinas tradicionais podem, segundo os críticos, 💥️ampliar ainda mais a 💥️desigualdade no acesso ao ensino 💥️superior💥entre os alunos da rede pública e os da particular.

Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais 3 de 7 Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais

Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que representa as redes estaduais, afirma que "aprimoramentos e ajustes" podem e devem ser discutidos, mas que a 💥️revogação "não é o caminho para tornar essa etapa mais atrativa ao estudante".

Alguns estados, como São Paulo, já têm pensado em fazer mudanças. O governo paulista estuda reduzir as opções de formação específica para poder dar mais apoio às escolas.

Como será a nova grade curricular do Ensino Médio — Foto: Arte: g1 4 de 7 Como será a nova grade curricular do Ensino Médio — Foto: Arte: g1

Como será a nova grade curricular do Ensino Médio — Foto: Arte: g1

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Entidades estudantis estão entre os principais críticos à reforma do ensino médio. Nas redes sociais, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) está engajada a favor da revogação do modelo e tem cobrado uma reforma do sistema educacional.

💥️Entre os argumentos contrários estão:

A Ubes cobra a revogação imediata do Novo Ensino Médio e a "construção de uma comissão tripartite, que una sociedade civil, estudantes e governo" para elaborar uma nova lei para regulamentar o ensino médio.

Procurada pela reportagem, a União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmou que acompanha a Ubes nas reivindicações.

Em outra frente, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) montou um abaixo-assinado on-line para coletar apoio a favor da revogação da reforma, que já conta com mais de 96 mil signatários.

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Estudantes do ensino médio em sala de aula — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasil 5 de 7 Estudantes do ensino médio em sala de aula — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasil

Estudantes do ensino médio em sala de aula — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasil

Favoráveis ao novo modelo, o MEC e os governos estaduais argumentam que o 💥️objetivo é tornar essa etapa do ensino mais atrativa para os estudantes. Assim como especialistas na área, que concordam com o formato, eles reconhecem, porém, a💥️ necessidade de se discutir e fazer ajustes a fim de aprimorar a etapa. Entre os pontos vistos como positivos estão:

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Professora em sala de aula — Foto: Freepik 6 de 7 Professora em sala de aula — Foto: Freepik

Professora em sala de aula — Foto: Freepik

📚 O 💥️Todos Pela Educação é um dos que entendem que o novo formato aponta para a direção correta, com organização curricular por área do conhecimento e busca da interdisciplinaridade, mas defende a necessidade de ajustes.

A entidade considera positiva "a ideia de uma arquitetura curricular diferente e da expansão da carga horária", mas vê dois problemas:

Outro aspecto central para o Todos é que apenas a mudança no currículo não é suficiente.

Lousa com giz em sala de aula. — Foto: Marcos Santos/USP Imagens 7 de 7 Lousa com giz em sala de aula. — Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Lousa com giz em sala de aula. — Foto: Marcos Santos/USP Imagens

✏ O 💥️Movimento Pela Base ressalta que o modelo tem o objetivo de "garantir uma educação de qualidade, conectada aos desafios de nosso tempo e aos interesses de cada estudante - e, assim, ajudar a reverter os desastrosos números do velho Ensino Médio, como aqueles de evasão e de aprendizagem".

Alerta, no entanto, ser "imprescindível" fazer "um monitoramento cuidadoso e um diálogo permanente com gestores, professores, estudantes e famílias, que aponte o que está dando certo, assim como as demandas e carências do processo".

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Ao mesmo tempo em que veem como positiva a oferta de conteúdos interdisciplinares, alunos que têm aulas no novo formato, de olho nos vestibulares, sentem falta de mais conteúdo nas disciplinas tradicionais.

Em entrevista ao 💥️SP2 , Gabriel Teixeira Guedes, que estuda em uma escola estadual da capital paulista, conta que tem nove horas de aulas por dia. Uma de suas disciplinas mistura conhecimentos de ciências humanas e exatas, como parte do itinerário formativo "#quemdividemultiplica".

Já a estudante Sofia Barbosa cursa o itinerário formativo "Corpo, saúde e linguagens", que mescla conhecimentos de linguagens e ciências da natureza. Ela vai tentar uma vaga no vestibular esse ano, e diz sentir falta de mais conteúdo.

A colega dela, Amanda Pereira, de 16 anos, também vai concluir o ensino médio em 2023, mas diz que não chegou a se acostumar com o novo modelo.

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