CMN se reúne pela primeira vez no governo Lula, mas não deve discutir revisão de meta da inflação

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião no Palácio do Planalto — Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 1 de 1 Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião no Palácio do Planalto — Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião no Palácio do Planalto — Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Conselho Monetário Nacional (CMN) faz nesta quinta-feira (16) a primeira reunião do órgão no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No encontro, que deve terminar por volta das 17h, não deve ser discutida eventual revisão da meta de inflação ().

O colegiado é formado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Responsável por definir regras para o sistema financeiro nacional, o CMN também tem a competência de fixar e revisar as metas de inflação — que devem ser perseguidas pelo Banco Central por meio da fixação da taxa básica de juros (Selic).

A reunião desta quinta-feira 💥acontece em meio a tensões entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central.

Preocupado com o impacto do juro alto no crescimento, nos investimentos e no emprego, o presidente da República tem contestado a Selic.

Campos Neto, que tem mandato até o fim de 2024 em um Banco Central autônomo tem alertado que um aumento da meta de inflação, neste momento, pode ter o efeito contrário ao desejado, ou seja, impulsionaria ainda mais a alta dos preços.

O ministro Fernando Haddad informou recentemente que, na reunião do CMN desta quinta (16), não deve ser avaliado pelos ministros do colegiado uma possível revisão das metas de inflação.

Questionado pelo 💥️g1, o Ministério da Fazenda informou que não antecipa pautas e nem temas que serão discutidos no CMN. "Como de praxe, a manifestação será feita após a reunião, na divulgação dos votos, com os resultados", acrescentou.

O 💥️g1 apurou que, por ora, o assunto não será tratado na reunião de hoje.

💥Entretanto, há prerrogativa de, em casos excepcionais, um voto ser incluído de forma extraordinária. Nesse caso, seria distribuído apenas aos integrantes do Conselho - ministros da Fazenda, do Planejamento e presidente do BC.

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