Porto da Pedra e Ilha se destacam na segunda noite da Série Ouro
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Porto da Pedra fez enredo sobre uma hipotética viagem de Julio Verne à Amazônia — Foto: Alex Ferro/Riotur
💥️A Porto da Pedra e a União da Ilha se destacaram na segunda noite dos desfiles da Série Ouro no Sambódromo do Rio, neste sábado (18), colocando-se como favoritas para garantir o acesso ao Grupo Especial do carnaval do Rio.
A escola de São Gonçalo, entretanto, cometeu menos falhas e teve um samba que empolgou mais o público.
💥️Unidos de Bangu💥️ também fez um bom desfile, correndo por fora na disputa pela vaga. As três agremiações tiveram desfiles superiores também em relação às agremiações de sexta-feira.
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Musa da Porto da Pedra — Foto: Alexandre Durão/g1
O Tigre de São Gonçalo foi a escola que 💥️mais levantou o público na segunda noite de desfiles da Série Ouro. Para melhorar ainda mais sua situação, a agremiação passou pela avenida sem problemas.
A escola trouxe um enredo baseado no livro “A Jangada: 800 léguas pelo Amazonas”, promovendo uma aventura do escritor francês 💥️Júlio Verne - pai da ficção científica e de fantasia. Pelas mãos da Unidos do Porto da Pedra, o escritor fez uma viagem pela Amazônia.
Alegorias como o abre-alas, que representava a jangada de Verne com elementos retrô e futuristas chamaram a atenção.
A comissão de frente com uma imersão de componentes na alegoria, que representava a mãe natureza chorando sangue, também foi aplaudida. Vários momentos do desfile traziam uma mensagem ambientalista, pela preservação da Amazônia.
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Baianas da União da Ilha fizerem referência a desfile clássico de 1980 — Foto: Alexandre Durão/g1
Baianas da União da Ilha fizerem referência a desfile clássico de 1980 — Foto: Alexandre Durão/g1
A escola fez uma homenagem à sua escola madrinha, a Portela, que completa 100 anos - lembrando também que a própria Ilha faz 70 anos este ano. O desfile promoveu, então, um "encontro das águias".
Logo de cara, a agremiação já deu o tom de emoção no desfile ao trazer 💥️Tia Surica, um ícone portelense, na alegoria de sua comissão de frente.
O carro abre-alas trazia componentes das duas escolas, como a águia da Portela, com máscaras e símbolos carnavalescos clássicos nas cores da Ilha.
Ao longo do desfile, alegorias e fantasias luxuosas se misturavam com soluções bonitas e simples para homenagear portelenses históricos, como Monarco e Tia Dodô. A bateria também fazia referências ritmicas às duas escolas.
A escola, entretanto, teve alguns problemas de acabamento em algumas fantasias, como ala sem chapéu, e tripé da comissão de frente com forro rasgado - erros que a Porto da Pedra não cometeu.
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Tia Surica na concentração da União da Ilha — Foto: Stephanie Rodrigues/ g1
O enredo contou a história do quinto alafim (rei) no Império de Oyó, filho de Ajacá, neto de Oraniã e sobrinho de Xangô. Representação máxima do poder de Olurum. No Brasil, o orixá carrega algumas características de Xangô e representa tudo que é explosivo, que não tem controle — ele é a personificação dos vulcões.
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Destaque da Unidos de Bangu — Foto: Alexandre Durão/g1
O abre-alas, com uma grande representação de Xangô, chamava a atenção pela imponência - era um dos maiores carros alegóricos da Série A até o momento. O carro, teve problemas na hora da montagem, mas o resultado compensou. A agremiação também trouxe efeitos pirotécnicos na comissão de frente que levantaram o público, assim como sua coreografia.
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