Paneleiras do ES desfilam na Sapucaí e são homenageadas por escola do RJ

1 de 1 Paneleiras do Espírito Santo, integrantes de uma banda de congo "Panela de Barro" e familiares viajaram até à Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro, — Foto: Divulgação/PMV

Paneleiras do Espírito Santo, integrantes de uma banda de congo "Panela de Barro" e familiares viajaram até à Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro, — Foto: Divulgação/PMV

Paneleiras de Goiabeiras, em Vitória, integrantes de uma banda de congo "Panela de Barro" e familiares viajaram até à Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro, por um motivo especial: as trabalhadoras e o ofício da fabricação de panelas de barro foram homenageados pela agremiação Inocentes de Belford Roxo, que teve como enredo as 💥️“Mulheres de Barro”.

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O desfile da agremiação, que pertence a Série Ouro (grupo de acesso) do carnaval carioca, aconteceu no amanhecer deste domingo (19).

A viagem dos integrantes foi custeada pela Prefeitura Municipal de Vitória(PMV), por meio da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV).

O ônibus saiu de Vitória na noite da última sexta-feira (17) e tem a expectativa de retornar neste domingo (19). A comitiva desfilou em uma ala da escola especialmente criada para as paneleiras capixabas.

Para a presidente da Associação dos Moradores da Grande Goiabeiras, Hélida Regina Loreto Rangel, o sentimento de ser homenageada na Marquês de Sapucaí foi indescritível.

O enredo da agremiação narrou a tradição vinda das mãos das paneleiras, falou sobre o empoderamento dessas mulheres, que confeccionam as panelas de barro, ofício registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Imaterial em 2022.

A escola ainda abordou pontos turísticos como o Vale do Mulembá, de onde é extraída a matéria-prima para a confecção das panelas mais famosas da culinária capixaba.

O enredo “Mulheres de Barro” foi desenvolvido pelo carnavalesco Lucas Milato e nasceu da necessidade de falar do Brasil e de homenagear e exaltar grandes mulheres.

De acordo com o criador, ele já tinha em mente e conhecia a história das Paneleiras. Por uma coincidência, a escola foi até ele com esse mesmo desejo de homenagear grandes mulheres de luta e resistência que exaltassem o poder feminino.

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