‘Meu cunhado carregou minha irmã por 7 minutos porque não tinha ambulância', diz irmã de vítima de tiroteio em Magé

A técnica em radiologia Gabriela Carvalho de Alvarenga, 35 anos, uma das vítimas — Foto: Reprodução 1 de 1 A técnica em radiologia Gabriela Carvalho de Alvarenga, 35 anos, uma das vítimas — Foto: Reprodução

A técnica em radiologia Gabriela Carvalho de Alvarenga, 35 anos, uma das vítimas — Foto: Reprodução

Era para ser uma noite de domingo de diversão para a técnica em radiologia 💥️Gabriela Carvalho de Alvarenga, 35 anos de idade. Ela estava com a família, curtindo mais um carnaval, na Praia de Mauá, em Magé, na Baixada Fluminense, quando foi baleada e morta durante um tiroteio. A confusão aconteceu após uma discussão entre um policial civil e um suspeito.

Segundo a família, Gabriela foi baleada no pescoço e morreu horas depois por hemorragia interna.

Além dela, 💥️Maria Eduarda Carvalho Martins, de 9 anos, também foi baleada e morreu. Outras 19 pessoas ficaram feridas e precisaram de atendimento médico.

Apaixonada por salvar vidas, parentes de Gabriela afirmam que ela não teve chances de receber atendimento médico. Já que, segundo sua irmã, não havia estrutura — como ambulâncias e socorristas — no local onde acontecia bloco.

Nascida e criada em Magé, Gabriela sempre frequentava o carnaval na região.

"Não tinha socorro. Só depois desse tempo de caminhada, eles colocaram a minha irmã em um carrinho de gelo e ela foi levada para a UPA de Magé."

O g1 questinou a Prefeitura de Magé sobre a suposta falta de estrutura, mas ainda não teve retorno.

Filha mais velha de três irmãos, 💥️Gabriela deixou dois filhos: de 13 e 6 anos. De acordo com a irmã, ela perdeu muito sangue e morreu de hemorragia.

"Não tinha organização. Não tinha policiamento. Não tinha uma estrutura mínima para receber aquela quantidade de pessoas. Será que as autoridades não previram que poderia acontecer alguma coisa? Como fazem uma festa dessa sem o básico de organização? A cidade estava despreparada", destacou.

Gabriela morava em Suruí, em Magé, e trabalhava em Piabetá, também em Magé.

O corpo dela foi levado para o IML de Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense. O enterro deve acontecer nesta terça-feira (20), no Cemitério Municipal São Nicolau, em Magé.

Em nota, a Prefeitura de Magé disse que, neste ano, o governo municipal não promoveu nenhuma atividade oficial durante o carnaval, apenas apoiou os blocos com a presença de mais de 40 homens da Guarda Civil e da Ordem Pública, além de 120 seguranças privados. O 34° BPMERJ também esteve presente com vários destacamentos para fornecer segurança e apoio durante a festividade.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense afirmou que um suspeito foi preso em flagrante após o tiroteio.💥️ Flávio Serafim da Silva Júnior, o Bu, está internado sob custódia da polícia no hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense.

Em nota, a polícia afirmou que o policial civil💥️ Rodolfo Paulo de Brito Santos reagiu aos disparos do criminoso. Rodolfo também foi ferido, com um tiro no abdômen. O quadro de saúde do policial, lotado na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, é grave.

Segundo informações preliminares da investigação, Flávio e Rodolfo teriam discutido por causa da utilização de um banheiro.

Nesse momento, segundo a Polícia Civil, Serafim sacou a arma de fogo e Rodolfo Paulo "reagiu a uma suposta injusta agressão."

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