Santo de festa: amado pelos cariocas, São Jorge foi exaltado nos desfiles da Sapucaí neste carnaval

Frente do abre-alas da Grande Rio, um imenso altar para São Jorge e Ogum — Foto: Alexandre Durão/g1 1 de 3 Frente do abre-alas da Grande Rio, um imenso altar para São Jorge e Ogum — Foto: Alexandre Durão/g1

Frente do abre-alas da Grande Rio, um imenso altar para São Jorge e Ogum — Foto: Alexandre Durão/g1

São Jorge, um dos santos mais populares do país, marcou presença fortemente no carnaval deste ano na Sapucaí. O santo guerreiro desfilou em fantasias e alegorias, dos mais variados tipos, tamanhos brilhos e cores nos dois dias de apresentações do Grupo Especial.

Santo de devoção de Zeca Pagodinho, ele ganhou destaque na Acadêmicos do Grande Rio, que homenageou o cantor e compositor. São Jorge ou Ogum, de acordo com o sincretismo religioso, se fez presente principalmente no abre-alas que reproduziu o altar que Zeca tem em casa reservado a seu santo protetor. Foram pelo menos 37 diferentes esculturas, além das representações do santo guerreiro em fantasias.

Carro com São Jorge, da Vila Isabel, com toque contemporâneo do carnavalesco Paulo Barros — Foto: Alexandre Durão/g1 2 de 3 Carro com São Jorge, da Vila Isabel, com toque contemporâneo do carnavalesco Paulo Barros — Foto: Alexandre Durão/g1

Carro com São Jorge, da Vila Isabel, com toque contemporâneo do carnavalesco Paulo Barros — Foto: Alexandre Durão/g1

Na Unidos de Vila Isabel, Paulo Barros deu contornos contemporâneos ao santo guerreiro. Numa estrutura metalizada gigantesca com movimentos e efeito de fumaça (do dragão), foi um dos destaques no desfiles da escola de Noel.

Na Imperatriz Leopoldinense, ele foi representado em fantasias. São Jorge era mais um dos tantos santos que impedira a entrada de Lampião no céu.

Baianas do Império vieram de devotas de São Jorge — Foto: Alexandre Durão/g1 3 de 3 Baianas do Império vieram de devotas de São Jorge — Foto: Alexandre Durão/g1

Baianas do Império vieram de devotas de São Jorge — Foto: Alexandre Durão/g1

No Império Serrano, o homenageado Arlindo Cruz também tem o santo como padroeiro. E ele veio numa enorme escultura num carro alegórico, combatendo ao menos quatro dragões.

"Ele é padroeiro de várias escolas e sambistas. E é cultuado como Ogum, no candomblé, religião seguida por muitos sambistas que o têm como santo de cabeça, protetor. No caso do Zeca Pagodinho, além de ser devoto, ele é colecionar de imagens do santo que compra ou ganha, vindas do mundo inteiro. Quando a gente entra na casa dele a primeira coisa que vê é o altar repleto de imagens de São Jorge. Era característica forte do homenageado. E isso não podia ficar de fora do enredo", explicou o carnavalesco Leonardo Bora, da Grande Rio.

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