Liberação parcial da Mogi-Bertioga deve ser antecipada para o fim de março, afirma Tarcísio
A liberação parcial da Rodovia Mogi-Bertioga deve ocorrer no fim de março, segundo afirmou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante visita nesta quarta-feira (1º) às obras que ocorrem na via. Inicialmente, o governo do Estado informou que a previsão era de que a estrada fosse parcialmente desobstruída e liberada para os motoristas em dois meses.
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“Eu estimo que no final do mês de março a gente já pode estar liberando a rodovia, ao menos parcialmente. Então, a gente vai restabelecer o fluxo parcialmente antes do previsto”, disse o governador.
Durante a visita, Freitas também explicou que os trabalhos de drenagem foram finalizados. “Já foi feito todo o trabalho de recuperação da drenagem. A gente ainda tem uma estrutura de contenção pra ser feita. Já estamos na parte de base, está sendo aplicado aí o rachão, a gente está usando bastante pedra, um volume de 3 mil metros cúbicos aqui”.
1 de 3 Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) visita obras da Rodovia Mogi-Bertioga nesta quarta-feira, 1º — Foto: Reprodução/TV DiárioGovernador Tarcísio de Freitas (Republicanos) visita obras da Rodovia Mogi-Bertioga nesta quarta-feira, 1º — Foto: Reprodução/TV Diário
A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, também esteve no trecho da rodovia que recebe os trabalhos. Em entrevista ao Diário TV, ela disse que, pelo andamento dos trabalhos, a previsão inicial deve ser reduzida. “Até o fim do mês, agora [março], a gente consegue antecipar, pelo andamento. A gente tá vindo aqui todos os dias, a equipe do DER está trabalhando incansavelmente para a gente conseguir fazer essa redução”, disse.
"Assim que aconteceu o desastre, a gente veio, correu. E aí a gente tá imprimindo uma força-tarefa pra conseguir antecipar, inclusive, o prazo de liberação parcial, explicou a secretária.
2 de 3 Rodovia Mogi-Bertioga precisou ser interditada após rompimento de tubulação durante chuva — Foto: José Antônio de Assis/TV DiárioRodovia Mogi-Bertioga precisou ser interditada após rompimento de tubulação durante chuva — Foto: José Antônio de Assis/TV Diário
As obras na Mogi-Bertioga começaram no dia 21 de fevereiro, dois dias após chuvas fortes provocarem estragos na pista.
Com o rompimento de uma tubulação, o asfalto cedeu na altura do km 82, no trecho de Biritiba-Mirim, e uma cratera se abriu na pista. Além disso, também houve queda de barreira nos kms 90 e 91 e erosão no km 87.
O orçamento previsto pelo governo estadual é que os trabalhos custem cerca de R$ 9,4 milhões. A rodovia é uma das ligações da Região Metropolitana de São Paulo com o Litoral.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), atualmente as equipes do órgão trabalham na remoção de rochas, reconstrução de pavimento e implantação de tela.
3 de 3 Estragos na Rodovia Mogi-Bertioga após rompimento de tubulação — Foto: José Antônio de Assis/TV DiárioEstragos na Rodovia Mogi-Bertioga após rompimento de tubulação — Foto: José Antônio de Assis/TV Diário
A chefe da pasta explicou que um novo sistema de drenagem e a instalação de muros de arrimo são serviços elaborados pelo DER.
“Aqui a gente está reconstruindo totalmente a pista que foi… que realmente o estrago foi grande, fazendo um novo sistema de drenagem. Então, se vocês olharem ali, já tem dois bueiros prontos, inclusive. Fazendo um novo muro de arrimo, que é aquele que faz a contenção, novos muros também reforçando já existentes, para a gente conseguir também sempre vislumbrar prevenção. Tem esse prazo de seis meses pra concluir totalmente a obra, a gente estava com a previsão de dois meses e a gente está correndo, todo mundo, equipe do DER aqui, pra gente conseguir até o fim do mês fazer a liberação parcial, já conseguir passar carros por ali".
A princípio, de acordo com a secretária, veículos emergenciais devem ser os primeiros a trafegar na Mogi-Bertioga, assim que a pista for parcialmente liberada. “Normalmente, como é que a gente faz? Isso a gente tem feito, fez lá na Rio-Santos, ali no km 142 e no km 170, na Praia Preta. A gente começa sempre olhando o que é emergencial. Então, veículos emergenciais, ambulâncias, mantimentos, abastecimento, e vai migrando para os veículos leves, pesados. Mas a gente acha que até o fim do mês, antecipando um pouco o prazo que a gente tinha inclusive falado com vocês, porque a gente sabe da importância. Estamos correndo aqui pra caramba pra antecipar pra todos os veículos, de forma geral”.
A secretária ainda afirmou que o governo estadual mantém contato com os governos municipais para discutir os impactos da interdição a quem precisa acessar a rodovia para acessar suas casas. “A gente vai fazer um plano junto com os moradores, conversando com o prefeito que estava aqui, a gente estava conversando também, sempre para priorizar o direito de ir e vir que a gente fala da população. Então, a gente está sempre preocupado muito com isso, para parte de emergência, para parte do deslocamento dos moradores e para garantir o melhor serviço pro usuário. Isso que a gente quer”.
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