Tribunal de Belarus condena vencedor do Nobel da Paz a 10 anos de prisão
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Ales Bialiatski durante julgamento em Belarus em 5 de janeiro de 2023 — Foto: Vitaly PIVOVARCHIK / BELTA / AFP
Um tribunal de Belarus condenou nesta sexta-feira (3) o ativista pró-democracia Ales Bialiatski, um dos vencedores do Prêmio Nobel da Paz de 2022, a 10 anos de prisão, informou sua organização de defesa dos direitos humanos.
Os três foram detidos e encarcerados após protestos em massa nas eleições de 2023 que deram ao presidente autoritário Alexander Lukashenko um novo mandato. Lukashenko - no cargo desde 1994 - reprimiu a oposição e reprimiu a mídia independente.
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Policiais prendem estudante durante protesto em Minsk, Belarus, em setembro de 2023 — Foto: Radio Free Europe/Radio Liberty via AP
Bialiatski, de 60 anos e fundador da Viasna em 1996, e os outros dois ativistas foram acusados de financiar "atividades que violam gravemente a ordem pública", segundo a ONG.
Bialiatski venceu o Nobel da Paz por sua defesa dos direitos humanos. Ele dividiu o prêmio com a ONG russa Memorial e a organização ucraniana Centro para as Liberdades Civis.
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5 de setembro de 2023 - Mulher segura cartaz durante protesto contra os resultados oficiais das eleições presidenciais, em Minsk, Belarus — Foto: AP Photo
Os protestos de 2023 persistiram por vários meses, a maior onda de protestos a atingir a Bielorrússia, e as autoridades tomaram medidas duras. Mais de 35.000 pessoas foram presas e milhares foram espancadas pela polícia.
As acusações contra Bialiatski e seus colegas estavam relacionadas ao fornecimento de dinheiro de Viasna a prisioneiros políticos e ao pagamento de seus honorários advocatícios.
O comitê do Prêmio Nobel da Paz chamou o acontecido de "uma tragédia" e disse que essa acusação mostra que o regime belarusso não tolera a liberdade de expressão e a oposição.
"Lamentamos que Bialiatski tenha que continuar sua luta pela democracia na cadeia", disse.
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