'Elektra': quem é a 'madrinha' de novas integrantes de facção de SP que foi presa e é apontada p

Mulher conhecida como 'Elektra' na facção — Foto: Reprodução 1 de 1 Mulher conhecida como 'Elektra' na facção — Foto: Reprodução

Mulher conhecida como 'Elektra' na facção — Foto: Reprodução

Suliane Abitabile Arantes, de 34 anos, conhecida como “Elektra”, foi presa por policiais militares na sexta-feira (3), em São Mateus, Zona Leste de São Paulo, por um mandado da Justiça do Distrito Federal de 27 de fevereiro deste ano por posse irregular de arma de fogo e organização criminosa. Apontada como "Planilheira do PCC" pela polícia e tida, no grupo, como uma "madrinha" de novas integrantes, ela estava foragida.

O boletim de ocorrência afirma que os policiais fizeram consulta pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), mas não constou registro criminal. No entanto, o nome dela estava no Banco Nacional de Mandados como "procurada".

Segundo as investigações que correram pelo DF, Suliane seria responsável pela organização dos arquivos e das planilhas do grupo, como a aferição de uma série de dados: número de "filiados", valores arrecadados com a prática de crimes e depósitos feitos por outros membros. A defesa dela não foi localizada.

Elektra também seria uma das pessoas que recrutavam novos integrantes. Em um documento da Justiça do Distrito Federal, a sentença descrevia que ela tinha a confiança de líderes e até "certa admiração das mulheres, servindo de ‘madrinha’ de batismo de muitas delas’”.

Ao longo das investigações nas operações Prólogo e Hydra foram identificadas conversas dela que tinham como assunto um levantamento de armas perdidas e o acervo da facção.

Os nomes pelos quais Suliane é conhecida, segundo a polícia, são “Intocável”, “Elektra”, “Assombrada”, “Mariane” ou “Kitana”.

Em Osasco, na Grande São Paulo, desde 2022 um inquérito a investiga pelo suposto recebimento de “mesada” da organização e transações bancárias de 2017 a 2023. A movimentação do dinheiro teria sido feita em uma conta bancária em nome dela em uma agência da cidade.

Em dois bancos, entre 2017 e 2018, a polícia identificou 72 saques. As transações de depósitos representavam cerca de 88% do total dos valores para crédito nas contas da investigada e foram feitas em espécie.

Ouvida pela polícia em uma das prisões, ela afirmou ter pedido para sair da facção em 2023 e que tinha a função de planilheira desde 2018.

Ela foi presa no mesmo ano na Operação Prólogo, da Polícia Civil do Distrito Federal, e condenada. Cumpriu pena até 2023, quando saiu. Negou ter feito tráfico de drogas e disse ter sido "planilheira" até 2018. Confirmou ter recebido transações bancárias da facção. O marido também era membro.

A polícia de Osasco já tentou intimá-la em endereços em Osasco, Brasília e Rondônia. Por Porto Velho (RO), no bairro São João Bosco, em 14 de novembro de 2022, os investigadores confirmaram que ela morou em um apartamento havia cinco anos, mas foi “convidada a desocupar o imóvel” por comportamento que seria com “práticas ilícitas”.

O inquérito na Grande São Paulo continua em andamento com dilatação de prazo para apuração em 14 de fevereiro.

Suliane apareceu como proprietária de uma empresa de promoção de vendas no bairro Riacho Fundo I, em Brasília, aberta em agosto de 2023. A atual situação está como inapta por omissão de declarações.

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