Investigado por trabalho escravo no RS tem bens bloqueados pela Justiça

Empresário investigado por trabalho escravo patrocina clube de futebol no RS — Foto: Arquivo Pessoal 1 de 1 Empresário investigado por trabalho escravo patrocina clube de futebol no RS — Foto: Arquivo Pessoal

Empresário investigado por trabalho escravo patrocina clube de futebol no RS — Foto: Arquivo Pessoal

A Justiça bloqueou nesta quarta-feira (8) os bens do empresário Pedro Augusto Oliveira de Santana, responsável pela Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA, empresa que contratou os trabalhadores encontrados em situação semelhante à escravidão em Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul.

O pedido de bloqueios de 💥️valores, imóveis e carros havia sido feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) 💥️foi aceito pela Justiça do Trabalho em Bento Gonçalves na tarde desta quarta.

O advogado de defesa de Pedro Santana, Augusto Giacomini Werner, diz que a empresa não concorda com o bloqueio dos bens, pois não vê motivo justo e razões legais para isso. A defesa afirma ainda que a medida "impossibilita a realização dos pagamentos devidos até o quinto dia útil do mês, uma vez que o bloqueio deu-se a partir de sábado". A defesa diz também que deve se manifestar no processo no momento oportuno.

Segundo a procuradora Franciele Dambrós, que está a frente do caso, ainda não houve acordo entre o MPT e o empresário.

"Em relação à Fênix e outras empresas do grupo econômico, não houve possibilidade de acordo, não houve consenso em relação ao que o MPT gostaria de retorno. E, por isso, tivemos que ajuizar ação. Atualmente, está judicializada e, a partir dela, nós buscamos assegurar valores para trabalhadores resgatados", diz.

Ainda de acordo com a procuradora, "existe uma confusão patrimonial de empresas geridas pelo Pedro".

Em relação às vinícolas, o MPT acredita que deve haver um acordo.

"Estamos em tratativa de acordo. Há uma nova audiência [que será realizada na quinta]. Há um intuito de que concilie nesse momento e há também essa intenção, aparentemente, por parte das vinícolas e o MPT está aberto".

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