Com possível privatização, Telebrás dispara 2.000% em uma semana
A lista de privatização elaborada pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Presidência da República, foi divulgada na última quarta-feira e foram o vetor deste salto (Imagem: Facebook Oficial Telebras)
💥️Por ysoke.com
Desde o anúncio de que estaria nos planos do governo federal de privatização das estatais, as ações da 💥️Telebrás acumulam uma forte disparada. Nesta terça-feira, até às 12h00 os papéis preferenciais (💥️TELB4) avançavam 56,27%, negociada a R$ 85,95, e de 60,00% a R$ 480,00 para as ordinárias (💥️TELB3).
Com isso, em cinco pregões, considerando os números parciais de hoje, a alta acumulada é de mais de 250% para as PN, que fecharam a última terça-feira a R$ 22,78. Já as ON somam quase 2.000%, partindo de um fechamento de R$ 23,88 no último dia 20.
A lista de privatização elaborada pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Presidência da República, foi divulgada na última quarta-feira e foram o vetor deste salto. No fechamento de ontem, as ações ON eram a segunda mais cara da bolsa brasileira. Já o volume de negociação das PN esteve perto de R$ 50 milhões na semana passada.
Com base no fechamento de ontem, o valor de mercado da companhia chegou a R$ 12,35 bilhões, uma disparada de mais R$ 10 bilhões em alguns dias, e que representa mais de 100 vezes o patrimônio da empresa. Valor de mercado que já supera 💥️Gol (💥️GOLL4), 💥️Usiminas (💥️USIM5) e 💥️Totvs (💥️TOTS3).
💥️Dependência
No começo do mês, o Valor Econômico destacou que a Telebrás passou a ser classificada com uma empresa dependente do Tesouro. Com isso, ela passa a ser incluída no Orçamento da União de 2023, que ainda está em fase de elaboração.
Também de acordo com o Valor, a estatal está sob investigação da Controladoria-Geral da União (CGU), por irregularidades no uso dos recursos provenientes dos aportes feitos pela União na empresa.
A Telebrás, somente no ano passado, teve aporte de R$ 450 milhões do Tesouro, sendo R$ 329 milhões para o programa do satélite geoestacionário e R$ 121 milhões para o Programa Nacional de Banda Larga. Parte desses recursos teria sido usada para o pagamento de despesas correntes, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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