BC: Consolidação de cenário benigno ampara ajuste adicional em estímulo monetário

Roberto Campos Neto

Fala do presidente do BC veio ao fim de uma semana de forte volatilidade nos mercados, na qual investidores reduziram apostas sobre o orçamento de cortes da Selic (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente do 💥️Banco Central, 💥️Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira que a consolidação do cenário benigno para a 💥️inflação deverá permitir “ajuste adicional” no grau de estímulo monetário.

Campos Neto fez o comentário em evento organizado pela Câmara Espanhola de Comércio no Brasil, em São Paulo, conforme apresentação publicada no site do BC na internet.

A fala do presidente do BC veio ao fim de uma semana de forte volatilidade nos mercados, na qual investidores reduziram apostas sobre o orçamento de cortes da Selic, em meio a sinais de que a autoridade monetária estaria preocupada com a valorização do dólar e seus efeitos sobre a inflação & o que poderia afetar o cenário para a Selic.

O presidente do BC voltou a citar fatores de risco à inflação, como “eventual frustração das expectativas” sobre as reformas econômicas e “reversão do cenário externo benigno para economias emergentes”.

Para Campos Neto, o “elevado” nível de ociosidade da economia pode, por outro lado, continuar produzindo trajetória prospectiva para a inflação abaixo do esperado, mas ele reiterou que o risco relacionado às reformas, que na avaliação do BC tem efeito altista sobre a inflação, “ainda é preponderante”.

“Os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, disse Campos Neto na apresentação.

O líder do BC afirmou ainda que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa & com taxas de juros abaixo da taxa estrutural.

A taxa estrutural & também chamada de taxa neutra ou taxa de equilíbrio& é aquela que, teoricamente, não estimula nem restringe a economia.

Na véspera, o IBGE divulgou que o PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre ante o primeiro. Para analistas, contudo, a recuperação deve seguir lenta até pelo menos o fim do ano.

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