Estrangeiros aumentam presença entre população de idosos dos EUA
População dos Estados Unidos envelhece e rapidamente torna-se mais multicultural (Imagem: Pixabay)
O grupo de cidadãos idosos nascidos no exterior pode triplicar nos próximos 50 anos e representar quase um quarto de todos os idosos, superando o ritmo de crescimento de todos os residentes acima de 65 anos.
O número de cidadãos naturalizados, residentes legais ou migrantes atingiu 7,3 milhões em 2018, ou 14% do grupo com mais de 65 anos, de acordo com um relatório do Censo dos 💥️EUA divulgado na semana passada. Quase três quartos são naturalizados e vivem nos EUA há mais de três décadas, sendo a América Latina a maior fonte de idosos.
Em 2060, esse grupo deve totalizar 22 milhões e representará 23% de todos os americanos de faixa etária mais alta. No geral, os EUA terão 98,2 milhões de idosos em meados do século.
O relatório do Censo de 2012-16 mostrou a presença de mais imigrantes da 💥️Ásia e da 💥️América Latina & alvo da campanha do governo 💥️Trump para impedir o fluxo de migrantes & do que de países da Europa e da África, que dominaram o fluxo migratório nos EUA. Antes de 1880, quase 90% dos migrantes vinham da 💥️Europa, principalmente da Grã-Bretanha, Irlanda e Alemanha.
Depois essa fatia caiu para 83% nos anos de pico, entre 1880-1929, quando mais de 22 milhões de migrantes entraram no país.
Residentes idosos nascidos no exterior tinham renda média de US$ 59.786, um pouco menos do que os US$ 61.289 dos nascidos nos EUA. O grupo de estrangeiros usou menos recursos da Previdência Social e benefícios suplementares. Em uma base percentual, mais idosos nascidos no exterior receberam vale-alimentação (food stamps), cerca de 17%, em comparação com 8% para idosos nativos.
Menos da metade dos residentes estrangeiros mais velhos só falava inglês em casa, segundo o relatório. Os latino-americanos e asiáticos estavam no grupo com maior probabilidade de não falar inglês “muito bem”, afirmou o órgão. “A maioria dos idosos nascidos no exterior do resto do mundo, incluindo Europa e África, tinha maior probabilidade de falar apenas inglês em casa.”
Califórnia, Flórida e Nova York abrigavam mais da metade dos residentes estrangeiros mais velhos, seguidos pelo Texas, Nova Jersey, Illinois, Arizona, Washington e Pensilvânia.
A região metropolitana de Nova York tinha o maior número de residentes estrangeiros no período 2012-16, totalizando 938.000, seguida por Los Angeles, Miami-Fort Lauderdale, Chicago e São Francisco. Esses residentes respondiam por uma proporção maior da população em El Paso, Texas e Honolulu, mostrou a pesquisa.
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