Ciclo de queda da Selic divide grandes gestoras

As maiores gestoras independentes de fundos multimercados do Brasil estão divididas sobre se a recente alta do dólar — aliada a um cenário global mais hostil — poderia limitar o atual ciclo de cortes na taxa básica de juros.

A Selic caiu para o patamar recorde de 6% em julho e o Banco Central preparou o terreno para cortes adicionais. Embora os economistas esperem, em sua maioria, uma redução de 1 ponto porcentual até o fim do ano, alguns gestores estão dispostos a apostar que a taxa pode cair abaixo de 5%.

A Kapitalo Investimentos, por exemplo, montou uma pequena posição aplicada em taxas nominais, dizendo que a queda nas expectativas de inflação oferece flexibilidade para corte adicional. A SPX, no entanto, disse que o enfraquecimento da moeda brasileira indica que há limites para até onde a Selic pode ir — e zerou as apostas em juros.

A posição aplicada da Gauss Capital nos juros mais curtos “é uma posição que consome pouco risco, pelo tamanho, mas que tem um potencial de surpresa positiva bem interessante”, disse Carlos Menezes, sócio e gestor da Gauss. Na mesma entrevista, Gustavo Pessoa, sócio-fundador e gestor da Legacy Capital, disse que a casa zerou sua posição dada em juros.

Em sua maioria, os principais gestores brasileiros apostam na alta da bolsa, mas a Adam Capital mantém sua visão neutra, pois avalia que o país não será capaz de se desvencilhar do cenário global.

Veja o que disseram os gestores em suas cartas de agosto:

SPX

Verde Asset Management

Adam Capital

Kapitalo

Bahia Asset

Legacy Capital

Gauss Capital

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