Dividido, fed corta juros, mas desaponta e tropeça na mecânica do mercado

O diretor de St. Louis foi o único membro votante a querer cortar a taxa referencial do Fed em meio ponto percentual (Imagem: Joshua Roberts/Bloomberg)

💥️Por Darrell Delamaide/ysoke.com

Se pelo menos James Bullard tivesse conseguido o que queria… O diretor do 💥️Federal Reserve (Fed) de St. Louis foi o único membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) a querer cortar a taxa referencial do Fed em meio ponto percentual, em vez de 0,25, como ficou 

Dow despencando 200 pontos no momento do anúncio.

Gráfico 15 Min Dow Jones

Igualmente desalentador é o fato de que nenhum dos membros do FOMC considera que as taxas de juros cairão para a faixa de 1,50-1,75 no próximo ano. Depois disso, a preponderância muda para taxas maiores.

No voto de redução na quarta-feira, o conselho de governadores – cujos membros devem votar – ficou em linha com os anseios do presidente, como sempre, assim como John Williams, chefe do Fed de Nova York, votante permanente e praticamente um membro do conselho. O presidente do Fed, Jerome Powell, só conseguiu que mais um presidente de banco regional, Charles Evans, de Chicago, se juntasse ao consenso de Washington.

Na 

Coincidentemente, na segunda-feira, os mercados ficaram sem dinheiro à noite, e o Fed teve que injetar US$ 128 bilhões na economia enquanto o FOMC se reunia, para que houvesse dinheiro suficiente para pagar impostos e liquidar transações de títulos. Esse é o tipo de coisa que não deveria acontecer. A última vez em que houve um evento desse tipo foi em 2008, no meio da crise financeira.

As datas dessas transações já eram bem conhecidas com antecedência. Um jornalista perguntou a Powell por que não haviam previsto que isso poderia acontecer. Resposta: havíamos previsto, mas foi mais forte do que esperávamos.

Powell desconversou dizendo que se tratava de uma questão técnica que não afetava a economia ou a política monetária, mas é um acidente que dá alguma credibilidade às constantes reclamações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a incompetência do Fed.

O Fed de Nova York é responsável por executar a política monetária, e a falta de dinheiro provocou uma disparada nas taxas dos fundos federais, que ficaram um pouco acima do teto de 2,25 por cento. Não importa como você encare isso, mas o banco de Nova York, sob a nova gestão do economista John Williams, deixou a bola cair de uma forma que nunca havia acontecido com seu predecessor, William Dudley, ex-Goldman Sachs.

Powell afirmou que o Fed pode retomar o “crescimento orgânico” do seu balanço patrimonial, a fim de garantir que houvesse reservas bancárias suficientes para prevenir esse tipo de evento no futuro. Ele expressamente declarou que não seria uma flexibilização quantitativa, mas as ações recuperaram a maior parte das perdas, pois os investidores encararam que um balanço patrimonial maior do Fed seria acomodatício, não importa como se qualifique isso.

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