Banco Central da Venezuela considera adicionar Bitcoin e Ether às reservas
A Venezuela estuda meios de inserir seu saldo de origem desconhecida de criptomoedas às reservas cambiais afim de pagar fornecedores (Imagem: Banco Central da Venezuela)
O Banco Central da Venezuela está realizando um teste para se certificar se pode poderia adicionar Bitcoin e Ether como parte de suas reservas internacionais, de acordo com um relatório publicado pela Bloomberg.
A Petroleos de Venezuela SA (PDVSA) & uma empresa estatal de petróleo e gás natural & teria apresentado um pedido formal para que o Banco Central venezuelano pagasse a seus fornecedores, em seu nome, usando suas reservas de Bitcoin e Ether. Não se sabe como a PDVSA obteve essas reservas.
A PDVSA certamente não conseguiria descarregar todo seu saldo em alguma corretora de porte, devido a vários fatores, entre eles a liquidez no book e certamente seria recusada pela maioria das plataformas por causa das sanções econômicas impostas pelo governo dos EUA.
No ano passado, a Venezuela lançou uma criptomoeda baseada em petróleo chamada Petro, que foi distribuída por meio de uma oferta inicial de moedas (ICO). Para incentivar sua adoção, o líder venezuelano Nicolas Maduro ordenou que o maior banco do país o aceitasse, entre outras medidas. Leia mais aqui.
Contudo, é importante frisar que o governo com seu aparato de segurança e inteligência, há tempos vem confiscando equipamentos de mineração e prendendo qualquer um que se aventure a minerar criptomoedas em seu território, como relatado aqui.
A Venezuela possui o maior volume de transações de Bitcoins das Américas. No dia 02 de setembro foram transacionados na Plataforma P2P Localbitcoins cerca de 2.487 BTC. Na mesma data no Brasil foram transacionados somente 527 BTC. Com dados compilados da Coin.Dance e do Cryptowatch.
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