Títulos do Equador despencam com protestos e caos político

Os títulos em dólares do Equador com vencimento em 2028 mostraram a maior queda desde a emissão em janeiro de 2018, o que elevou o yield em mais de 70 pontos-base (Imagem: Pixabay)

Os títulos de dívida soberana do Equador despencaram em reação aos violentos protestos que assolam o país, forçando as principais autoridades a abandonar a capital Quito. O governo cedeu às pressões do Fundo Monetário Internacional para acabar com quatro décadas de subsídios aos preços dos combustíveis, cujos custos somam US$ 1,4 bilhão por ano.

Os títulos em dólares do Equador com vencimento em 2028 mostraram a maior queda desde a emissão em janeiro de 2018, o que elevou o yield em mais de 70 pontos-base. O presidente do Equador, Lenin Moreno, acusou a oposição de tentativa de golpe, e o ministro das Relações Exteriores, José Valencia, disse em comunicado que o governo está tentando “evitar um confronto violento em Quito”. Já o ministro da Fazenda, Richard Martinez, afirmou que o governo “está bem”.

Confira a opinião de investidores sobre a onda de violência no Equador depois da decisão de Moreno de não restabelecer os subsídios, que foram introduzidos pela ditadura militar na década de 1970.

Edwin Gutierrez, chefe de dívida soberana de mercados emergentes da Aberdeen Asset Management, em Londres:

Siobhan Morden, chefe de estratégia de renda fixa para a América Latina na Amherst Pierpont Securities, em Nova York:

Guido Chamorro, gestor de investimentos sênior da Pictet, em Londres:

Javier Kulesz, diretor-gerente da Jefferies, em Nova York, escreveu em nota:

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