Café na semana: mínimas de 14 anos em Nova York e recuo de mais de US$ 35 em Londres
Expectativa de safra maior no Brasil em 2023 tira força do café nas bolsas (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
O café teve uma semana frustrante. Até quinta, acumulou queda de 550 pontos no contrato “C” em Nova York (Ice Futures). Nesta sexta (11), adicionou mais 18% de recuo, fechando o dezembro em 93.33 centavos de dólar por libra-peso. E confirma as mais baixas mínimas em 14 anos.
Em Londres, praça de negociação futura do café robusta, não foi diferente. Perdeu US$ 35 também até ontem e hoje somou mais 1% de perda com a tonelada a ser entregue o mês que vem a US$ 1,244.
No radar, os agentes especulam com perspectivas de safras melhores para 2023 no Brasil, sob efeito de um clima mais positivo após as precipitações das últimas semanas favorecendo a florada dos cafezais.
Mas o Conselho Nacional do Café (CNC), em informe, acha prematuro bater o martelo. As chuvas precisam de continuidade para o “pegamento”.
O dólar também tirou sustentação da commodity. Depois do pregão da quinta, a divisa americana, em R$ 4,12, acumulou ganho de 1,6% na semana. A pouco para fechar a sessão de hoje, o dólar recua em torno de 0,60%.
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