China e Brasil mais próximos: Asiático deve elevar compras de bens agrícolas e industriais

jair Bolsonaro

Negociações acontecem em meio à visita do presidente Jair Bolsonaro ao país (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A 💥️China está disposta a aumentar as importações de produtos agrícolas e industriais do 💥️Brasil para melhorar o comércio bilateral, afirmou nesta sexta-feira o vice-premiê chinês, Hu Chunhua, em meio à visita do presidente 💥️Jair Bolsonaro ao país.

Hu também afirmou, em um seminário em Pequim, que os dois países podem aprofundar a cooperação em áreas como 💥️infraestrutura.

A China é o maior 💥️parceiro comercial do Brasil e maior fonte de investimento estrangeiro. No ano passado, o comércio bilateral cresceu para um recorde de 100 bilhões de dólares.

Bolsonaro, que também participou do seminário, está na China para marcar o 45º aniversário do estabelecimento de laços diplomáticos entre os dois países.

“O mundo está enfrentando sérios desafios do unilateralismo e protecionismo, colocando pressão sobre as principais economias conforme aumentam a incerteza e a instabilidade”, disse Hu.

“China e Brasil, como duas importantes economias, deveriam aumentar a comunicação e cooperação para enfrentar esses desafios e materializar o desenvolvimento compartilhado.”

Uma declaração conjunta divulgada após encontro entre Bolsonaro e o presidente chinês, 💥️Xi Jinping, destacou a determinação de ambos os países de ampliar a corrente comercial e estimular a diversificação dos produtos negociados entre os dois países.

Os dois presidentes também comentatam sobre as 💥️exportações mútuas de produtos agrícolas, de acordo com a declaração.

“Destacaram com satisfação os entendimentos alcançados por suas autoridades aduaneiras e agrícolas que, em conjunto com os protocolos sanitários firmados sobre produtos específicos, permitirão diversificar e ampliar as exportações mútuas de seus setores agrícolas”, afirmou o texto.

Xi Jiping virá ao Brasil para reunião do Brics (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Brasil está confiante de que autoridades chinesas irão conceder autorizações para mais exportadores brasileiros de 💥️carne antes que o presidente do país asiático visite o Brasil no próximo mês por ocasião de reunião de cúpula dos 💥️Brics.

Discussões entre uma delegação brasileira na China e autoridades locais nesta semana também trataram da demanda por commodities brasileiras como 💥️açúcar, 💥️algodão e 💥️etanol.

Os dois países ainda estão discutindo “um protocolo” para a exportação de farelo de soja brasileira.

O Brasil é o principal fornecedor de soja da China, mas tem tido dificuldades para aumentar a comercialização de farelo de soja com o país asiático.

Brasil e China fazem parte do grupo dos Brics de principais economias emergentes, ao lado de 💥️Rússia, 💥️Índia e 💥️África do Sul. A China vem dizendo que os países dos Brics precisam fortalecer sua união, aumentar a cooperação e defender o multilateralismo.

No encontro entre Xi e Bolsonaro, a delegaçõa brasileira entregou ao lado chinês um termo de liberação para operação do empreendimento de 💥️energia elétrica Xingu Rio Transmissora de Energia, uma extensão de 2,5 mil quilômetros no âmbito da segunda fase da conexão da 💥️usina de Belo Monte.

O projeto, que exigiu investimentos na ordem de 8,5 bilhões de reais, consolida a parceria entre Brasil e China e demonstra “a grande atratividade do setor elétrico brasileiro para investimentos estrangeiros no país”, de acordo com um comunicado separado do governo brasileiro.

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