Banco central da Argentina queima reservas antes das eleições, mas peso ainda assim derrete

Peso Argentino

O BC local já vendeu 21 bilhões de dólares de suas reservas desde as eleições primárias (Imagem: REUTERS/Marcos Brindicci)

O banco central da 💥️Argentina continuou a vender 💥️dólares para defender o combalido 💥️peso argentino nesta sexta-feira, à medida em que aumentavam as preocupações com a diminuição das reservas da autoridade monetária às vésperas da eleição presidencial de domingo, temida pelos mercados financeiros

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Diante da proximidade da votação, com o aumento do nervosismo sobre uma economia assolada pela recessão e pela inflação, cambistas nas ruas de Buenos Aires empurraram a moeda para 75,5 por dólar americano no mercado negro, com queda de 7,6%.

O peso formal <ARS = RASL>, apoiado pelo banco central, caiu apenas 0,3%, para 59,99, para o dólar, acumulando uma queda de 24,4% nas 11 semanas desde que o surpreendente resultado das votações primárias jogou água fria nos mercados.

A autoridade monetária vendeu 220 milhões de dólares em intervenções nesta sexta-feira, disseram operadores, enquanto o peso continuava seu processo de recuo que já dura quatro anos, sob o mandato do presidente 💥️Mauricio Macri, um defensor do livre mercado que deve perder sua disputa pela reeleição no próximo domingo.

O BC local já vendeu 21 bilhões de dólares de suas reservas desde as eleições primárias, em agosto, quando Macri foi atingido pelo peronista 💥️Alberto Fernandez.

As reservas estavam em 45,26 bilhões de dólares nesta sexta-feira, enquanto os mercados apresentavam preocupações com o ressurgimento de um governo intervencionista, sob uma eventual presidência de Fernandez.

“Minha impressão é que ele anunciará um controle de capital mais restrito desde o primeiro dia, porque o nível de reserva é muito baixo “, disse Alberto Bernal, principal estrategista de mercados emergentes da XP Investimentos em Nova York.

O peso caiu 1,3% na quinta-feira no mercado oficial, mesmo após o banco central vender 346 milhões de dólares em reservas durante o dia.

O país tem um contrato de empréstimo de 57 bilhões dólares com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que afirmou que irá avaliar o seu relacionamento com a Argentina assim que as políticas do próximo governo sejam anunciadas.

Enquanto isso, a aliança de Fernandez com a ex-presidente e ícone populista 💥️Cristina Kirchner tem preocupado investidores. Kirchner está concorrendo como vice de Fernandez.

“Alberto precisa garantir que Cristina pare de falar sobre política econômica, porque toda vez que ela fala o mercado e poupadores surtam. Fernandez terá muito pouco tempo para entregar um plano coerente que os mercados e FMI possam endossar”, disse Bernal.

Macri foi eleito com a promessa de “normalizar” uma economia distorcida pelos fortes controles comerciais e da moeda impostos por Kirchner. Mas ele superestimou sua capacidade de atrair investimentos e subestimou o impacto inflacionário de suas políticas fiscais.

Isso incluiu cortes nos subsídios de utilidade pública, que impulsionaram as contas de eletricidade, e aumentaram os custos para empresas, que por sua vez subiram os preços dos bens e serviços que produziam. Assim, a inflação decolou. Somente em setembro, os preços ao consumidor subiram 5,9%.

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