Oferta de minério de ferro se recupera com estoques do Brasil; desaceleração chinesa no radar

Minério de ferro

Investidores de minério de ferro têm ajustado suas posições para a trajetória da commodity em 2023 (Imagem: Reuters/Stringer)

A recuperação do 💥️mercado global de 💥️minério de ferro do choque de oferta do primeiro semestre acaba de atingir outra marca, em mais um sinal de que os preços podem não conseguir se manter em US$ 80 a tonelada no quarto trimestre.

Os estoques de minério brasileiro nos portos da 💥️China retornaram ao nível anterior ao rompimento da barragem da 💥️Vale (💥️VALE3) em janeiro, um acidente que abalou o mercado e provocou um aumento dos preços, que agora começam a recuar.

Investidores de minério de ferro têm ajustado suas posições para a trajetória da 💥️commodity em 2023, diante da recuperação da oferta das minas e desaceleração na China. Muitos bancos projetam queda dos preços. Os estoques de minério nos portos da China fazem parte desse cálculo e estão entre os sinais mais visíveis de equilíbrio entre oferta e demanda.

A recuperação dos estoques brasileiros reflete tanto a retomada da produção quanto a falta de preferência entre as usinas por minério de maior qualidade, diante da queda de rentabilidade.

Os estoques de minério produzido no 💥️Brasil nos portos da China subiram para 35,95 milhões de toneladas na semana passada, segundo a Shanghai SteelHome E-Commerce Co. É o mesmo volume registrado na semana de 25 de janeiro, quando o rompimento da barragem de Brumadinho obrigou a Vale a reduzir a produção.

Depois da queda em julho, os estoques brasileiros estão em alta no acumulado do ano. Imediatamente após o acidente com a barragem, os estoques do país atingiram um pico em março, refletindo a defasagem nos tempos de envio de cargas do Brasil, bem como a utilização pela Vale de suas próprias reservas fora da China.

Os estoques gerais nos portos, incluindo a produção de mineradoras australianas como 💥️BHP, também mostraram sinais de recuperação, embora o número geral ainda seja mais baixo do que no momento do desastre da barragem. O cálculo nacional mais recente mostrava 134,1 milhões de toneladas, o maior volume desde abril.

O 💥️Morgan Stanley acredita que a pressão sobre o mercado de minério de ferro será aliviada até o fim do próximo ano, com a maior oferta das minas e menor produção de aço chinesa. O banco prevê queda dos preços em todos os trimestres de 2023.

O minério de referência spot, que em julho atingiu o pico de US$ 127,15 a tonelada, era negociado recentemente a US$ 86,65, segundo a Mysteel Global. Em 24 de janeiro, antes do rompimento da barragem em Brumadinho, o contrato fechou negociado a US$ 74,72 a tonelada.

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