Gestora Templeton quer lançar fundo composto de crédito de fintechs no Brasil

Franklin Templeton Gestora de Recursos

A gestora quer captar R$ 500 milhões em 12 meses e R$ 2 bilhões em três anos com o fundo (Imagem: Facebook da Franklin Templeton)

A 💥️Franklin Templeton decidiu apostar no mercado de 💥️startups financeiras em meio ao cenário de juros baixos e expectativa de retomada econômica. A 💥️gestora quer lançar neste ano um fundo composto por crédito de 💥️fintechs locais, que pretende ser o primeiro do tipo no 💥️mercado brasileiro.

“Meu dia-a-dia hoje é basicamente visitar fintechs”, disse Renato Pascon, gestor de fundos multimercado e renda fixa da gestora norte-americana, que administra globalmente US$ 700 bilhões em mais de 170 países. Trata-se de uma mudança de rotina considerável para um executivo até então voltado para a análise macroeconômica do país.

Pascon está mapeando todas as fintechs ativas no 💥️Brasil para analisar seus algoritmos de concessão de crédito. O objetivo é eleger pelo menos uma dúzia de fintechs cujas debêntures e cotas de fundos de recebíveis estarão na carteira de um fundo que será oferecido aos investidores.

A gestora quer captar R$ 500 milhões em 12 meses e R$ 2 bilhões em três anos com o fundo, de forma a aproveitar a migração dos investidores para o crédito privado em busca de maiores retornos, já que a 💥️Selic está no piso histórico de 5,5%. Na avaliação de Pascon, o Brasil está na contramão da desaceleração econômica mundial, pois engata agora a saída de uma recessão profunda.

O crescimento das fintechs de crédito no Brasil também é impulsionado pela nova regulamentação do 💥️Banco Central, que tem o objetivo ampliar a concorrência com o incentivo do uso da tecnologia para reduzir o custo do crédito no país.

Em abril do ano passado, o 💥️Conselho Monetário Nacional estabeleceu as 💥️regras para a atuação das fintechs de crédito e eliminou a necessidade de atuação em parceria com um banco tradicional.

Apostas

Em sua exploração do mercado brasileiro de crédito, a Templeton está investindo diretamente em duas fintechs. A gestora de recursos comprou debêntures no valor de R$ 50 milhões da 💥️Rebel, focada em empréstimo pessoal.

Um segundo alvo foi a 💥️Weel, que atua com antecipação de recebíveis para pequenas e médias empresas, para a qual a Templeton fez um empréstimo conversível em ações de US$ 30 milhões.

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