Juros na ponta não caíram como o desejado pelo BC em 90% da massa de crédito, diz Campos Neto
Campos Neto afirmou ser necessário melhorar a questão das garantias nos empréstimos, uma vez que a recuperação de crédito no país é baixa e demorada (Imagem: Bloomberg)
Os juros na ponta não caíram como o desejado pelo 💥️Banco Central em 90% da massa de crédito, avaliou nesta sexta-feira o presidente da autoridade monetária, 💥️Roberto Campos Neto, em evento organizado pela Embaixada da 💥️Itália em 💥️São Paulo.
Campos Neto voltou a dizer que, para que isso ocorra, é preciso que o país resolva o problema de informação assimétrica. Ela será removida, na visão do presidente do BC, com a implementação do open banking, que dará aos clientes de bancos o poder sobre seus dados financeiros
Ele também afirmou ser necessário melhorar a questão das garantias nos empréstimos, uma vez que a recuperação de crédito no país é baixa e demorada.
Quanto à política monetária, Campos Neto reiterou em seu discurso que o BC vê espaço para mais um corte de 0,5 ponto da taxa básica de juros este ano, após ter feito uma redução desta magnitude na última reunião do Comitê de Política Monetária (💥️Copom), em outubro. Atualmente, a Selic está na mínima histórica de 5%.
O dólar sobe 1,04% contra o real, próximo do patamar de 4,1429 reais (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)
Sobre o 💥️comportamento do dólar frente ao real, ele frisou que o câmbio no Brasil é flutuante e que o BC não trabalha com meta para a cotação da moeda norte-americana.
O dólar sobe 1,04% contra o real, próximo do patamar de 4,1429 reais.
Como pano de fundo para o movimento, agentes de mercado apontaram o ambiente de desconfiança política após o 💥️STF 💥️derrubar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, o que abre caminho para a soltura do ex-presidente 💥️Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, incertezas renovadas sobre um acordo entre Estados Unidos e China também pesavam negativamente.
A respeito dos embates comerciais entre as duas maiores economias do mundo, Campos Neto avaliou durante o evento que este é um momento de tensão alta e que, no final das contas, todos saem prejudicados.
A guerra comercial impõe uma queda de produtividade que acaba sendo prejudicial ao crescimento global, afirmou ele.
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