Temor de alta em taxa de exportação gera mais vendas futuras de grãos na Argentina

Alberto Fernández e Cristina Kirchner Eleições da Argentina

Produtores estão buscando proteção contra possíveis aumentos nas taxas de exportação sob a presidência de Alberto Fernández (Imagem: Reuters/Agustin Marcarian)

As vendas futuras de 💥️milho e 💥️soja da 💥️Argentina estão aumentando em relação aos níveis vistos no ano passado, com produtores praticando buscando proteção contra possíveis aumentos nas taxas de exportação sob a presidência de 💥️Alberto Fernández, que assume o cargo em 10 de dezembro.

Com quase metade da safra de milho deste ano já plantada e a semeadura de soja recém-iniciada, agricultores venderam 12,4 milhões de toneladas de milho e 7,2 milhões de toneladas de soja, versus 4,6 milhões e 2,9 milhões de toneladas, respectivamente, em igual período do ano passado.

O peronista Fernández derrotou o atual presidente 💥️Mauricio Macri, pró-mercado, nas eleições de outubro. O partido peronista tradicionalmente defende maior intervenção do Estado na economia, incluindo taxas mais elevadas para exportação.

“Eu já vendi quase tudo. Não vale a pena esperar”, disse à Reuters o produtor Jorge Bianciotto, que administra 4 mil hectares na cidade de Pergamino, no norte da província de 💥️Buenos Aires.

As tarifas de exportação são pagas pelas empresas exportadoras, que por sua vez descontam os gastos dos preços que pagam aos agricultores por seus cultivos. Sob o acordo de empréstimo de 57 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Argentina, as taxas de exportação do país estão em cerca de 25% para a soja e de 6,7% para milho e trigo.

As exportadoras estão buscando garantir seus suprimentos desde já, para evitar o risco de que produtores se recusem a vender mais à frente caso as taxas aumentem. Da mesma forma, os agricultores desejam vender antes que qualquer alta nas tarifas de exportação ocorra e seja repassada aos valores pagos a eles.

A economista-chefe da bolsa de grãos de Rosário, Emilce Terre, descreveu o clima no setor agroexportador como “de incerteza, sem que se saiba qual será a realidade comercial no ano que vem”.

Considerando a ausência de políticas agrícolas específicas nos planos de Fernández, produtores e exportadores imaginam possíveis aumentos nas taxas.

A bolsa espera que a Argentina produza uma safra de 51 milhões de toneladas de soja em 2023/20, além de 47,5 milhões de toneladas de milho.

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