Dólar fecha a R$ 4,19 com atenções a EUA-China
O dólar à vista caiu 0,15%, a 4,1927 reais na venda (Imagem: Pixabay)
O 💥️dólar fechou em leve queda pela segunda sessão consecutiva nesta quinta-feira, ficando abaixo do patamar psicológico de 4,20 reais, depois de oscilar entre ligeiras altas e baixas num pregão de volta de feriado local e de noticiário conflituoso sobre 💥️EUA e 💥️China no exterior.
dólar à vista caiu 0,15%, a 4,1927 reais na venda. A cotação oscilou entre 4,2250 reais na venda (+0,62%) e 4,1841 reais (-0,35%).
Na B3, em que os negócios vão até as 18h15, o dólar futuro de maior liquidez rondava estabilidade, a 4,1975 reais.
De forma geral, o real teve um desempenho mais fraco que alguns de seus rivais nesta sessão, já que rand sul-africano (+0,7%), peso colombiano (+0,6%), peso mexicano (+0,5%) e sol peruano (+0,2%) ganhavam terreno ante o dólar.
O mercado ainda evita vender dólar no curtíssimo prazo, mesmo com a moeda perto de uma importante linha de resistência, em parte pelo entendimento de que o💥️ Banco Central não vê urgência em intervir no mercado para defender o 💥️câmbio.
Por outro lado, a cotação tem encontrado obstáculos para avançar acima de 4,20 reais, o que para alguns analistas é interpretado como uma indicação de que o real estaria mais inclinado a um ajuste positivo daqui para a frente.
“Apesar do baixo ‘carry’, esperamos que o real permaneça bem ancorado durante o período de previsão, dado o desequilíbrio moderado da conta corrente, sólido investimento estrangeiro direto perto de 4% do PIB, ambiente de baixa inflação, recuperação cíclica da economia ganhando força, perspectiva de melhora na nota de crédito soberano e políticas pró-mercado e investimento”, disseram analistas do Goldman Sachs em nota.
O Goldman espera dólar de 4,15 reais ao fim de 2023 (apreciação nominal de 1,03% do real até o fim do ano) e de 4,05 reais ao término de 2023 (valorização de 3,52% para o câmbio).
O 💥️Credit Suisse avaliou que, com posições técnicas “mais limpas”, o mercado de câmbio se volta agora para indicadores de atividade.
“Os dados do PIB do terceiro trimestre, a serem divulgados em 3 de dezembro, provavelmente serão um teste importante nessa frente, especialmente à luz dos dados mais firmes da atividade econômica de setembro, divulgados na semana passada”, disseram analistas do banco em relatório.
No geral, o Credit espera que a moeda fique num intervalo entre 4,25 reais e 4,10 reais no curto prazo.
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