Insumos dolarizados para a safra de soja 2023 preocupa a Aprosoja BR
Produção de soja vem com custos altos desde antes da disparada do dólar bem acima dos R$ 4,00 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
O dólar está criando preocupações para o produtor de soja que deveria começar a pensar nas compras dos insumos para a próxima safra, ainda que será plantada apenas em setembro de 2023. Há dúvidas, inclusive, se as vendas externas beneficiadas pelo câmbio e a possibilidade de os empresários fazerem travas em vendas antecipadas possam cobrir os custos de produção.
Dólar a R$ 4,20, aproximadamente, já acrescenta mais inflação na manutenção da produção, que já estaria vindo com custo muito altos quando ainda circulava nos R$ 3,50, R$ 3,70.
Na manifestação expressada pelo presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz, “estamos preocupados, sim, especialmente porque os insumos mais importantes são importados”, avaliou Braz, em evento promovido pela entidade e pela Corteva, Agrocenários 2023, nesta quarta (4), em Brasília.
A antecipação de vendas para fazer posições, aproveitando os momentos de cotações mais positivas para a soja em Chicago, é importante, porém não garante ganhos se o dólar ficar na faixa atual ou acima.
O produtor goiano também lembra que a alta do dólar impacta a busca por tecnologia.
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