Maia defende instituições democráticas e comenta sobre a votação da lei do saneamento
Maia está na Argentina em missão oficial e deve se encontrar ainda nesta tarde com o presidente eleito, Alberto Fernandez (Imagem:Reuters/Adriano Machado)
O presidente da 💥️Câmara dos Deputados, 💥️Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou nesta quinta-feira, em Buenos Aires, a importância das instituições para a democracia e o desenvolvimento econômico.
Ele afirmou que o mundo inteiro, e não só o 💥️Brasil, enfrenta a contestação das instituições democráticas por parte de movimentos autoritários. “Não é problema deste governo, em qualquer governo teríamos os mesmos ataques contra o 💥️Supremo [Tribunal Federal], contra o Congresso… Nosso papel é reafirmar que o caminho para o desenvolvimento do nosso País passa pela nossa democracia”, disse Rodrigo Maia.
Maia está na 💥️Argentina em missão oficial e deve se encontrar ainda nesta tarde com o presidente eleito, 💥️Alberto Fernandez. Maia explicou que trata-se de uma visita de cortesia para mostrar a disposição do Parlamento brasileiro de aprofundar o diálogo com a Argentina.
“Numa democracia o mais importante é olhar o país vizinho e respeitar a decisão do povo”, disse o presidente da Câmara referindo-se à eleição do kirchnerista Alberto Fernandez. “Temos que deixar de lado as questões ideológicas. Se a gente fortalecer nosso bloco comercial e a relação com a Argentina, teremos, no futuro, um bom resultado para nossa sociedade”, ressaltou Maia.
Saneamento
Em entrevista coletiva, Rodrigo Maia foi questionado por jornalistas sobre a votação da proposta que altera o marco legal do saneamento básico no Brasil e avisou que está trabalhando para construir uma maioria significativa para aprovar o texto.
“Estamos construindo uma maioria e acho que podemos ter um resultado, na próxima semana, melhor do que as pessoas estão imaginando. Temos uma maioria grande, contabilizando 280 votos e podemos chegando a 350 votos”, calculou o presidente.
Na opinião de Maia, o déficit do saneamento “é um problema urgente que precisa ter solução agregando capital privado. Não haverá capital público para investimentos”.
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