Injeção de liquidez de bancos centrais deve continuar em 2023

BCE Banco Central Europeu

A expansão mensal combinada dos balanços do Federal Reserve, do Banco Central Europeu e do Banco do Japão (BOJ) deve encerrar o ano no nível mais alto desde 2017 (Imagem: REUTERS/Kai Pfaffenbach)

Os principais bancos centrais devem continuar injetando dinheiro nos mercados financeiros e nas economias em 2023, embora em um ritmo mais lento do que nos últimos meses.

A expansão mensal combinada dos balanços do 💥️Federal Reserve, do 💥️Banco Central Europeu e do Banco do Japão (BOJ) deve encerrar o ano no nível mais alto desde 2017, em um movimento de compra de títulos para impulsionar as economias ou melhorar a liquidez nos mercados monetários, segundo a Bloomberg.

Embora o ritmo de compras deva atingir um pico na virada do ano e diminuir ao longo de 2023, a expansão ainda marca uma reversão em relação ao início de 2023, quando o balanço total estava encolhendo. O Fed reduzia suas posições de forma ativa, e apenas o BOJ fazia compras. Não se sabe o efeito da onda de compras, pois a economia mundial continua ameaçada pela 💥️guerra comercial EUA-China.

Os cálculos da Bloomberg mostram que a expansão combinada do balanço dos três maiores bancos centrais deve somar quase US$ 100 bilhões por mês até o fim deste ano. O ritmo diminuirá um pouco em 2023, caindo para cerca de US$ 50 bilhões até meados do ano que vem.

Uma diferença em relação aos programas anteriores de flexibilização quantitativa, ou QE na sigla em inglês, é que, embora o BCE e o BOJ estejam se empenhando em estimular o crescimento econômico com a redução dos juros ao mercado, o Fed argumenta que está comprando títulos do Tesouro a um ritmo mensal inicial de US$ 60 bilhões devido à recente turbulência nos mercados monetários.

“Uma força que está de volta e em evidência é a liquidez dos bancos centrais”, disse Matt King, diretor global de estratégia de produtos de crédito do 💥️Citigroup, em relatório recente aos clientes. “Apesar dos argumentos do Fed de que seu ajuste às reservas bancárias não é um QE”, a mudança de estratégia neste ano ajudou a impulsionar as compras globais de títulos por bancos centrais, disse.

“A maior parte do efeito é psicológica”, disse Stephen Stanley, economista-chefe da Amherst Pierpont. “O Fed está expandindo o balanço. O público vê isso como uma política monetária mais frouxa, mesmo quando o Fed insiste que não é uma mudança de política; com isso, os preços dos ativos aumentam.”

Não se sabe se o reforço dos balanços realmente irá impulsionar a demanda econômica. O crescimento global permanece moderado, apesar de uma década de política monetária de afrouxamento.

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