PayJoy: startup que usa celular como garantia para financiamento estreia no Brasil
A PayJoy licencia aos parceiros comerciais o uso de uma tecnologia que permite que celulares se tornem uma garantia para a compra do próprio aparelho (Imagem: Marcello Casal Jr)
A startup norte-americana PayJoy acaba de iniciar suas operações no Brasil. Atuando em mais de dez países, dentre eles África do Sul, Índia e Indonésia, a empresa passa a oferecer a operadoras, varejistas e empresas financeiras brasileiras uma 💥️tecnologia que permite o financiamento de 💥️celulares e empréstimo pessoal usando o próprio aparelho como garantia.
Fundada em 2015 em São Francisco (EUA) por Doug Ricket, ex-Google, e cofundada por Gib Lopez e Mark Heynen, a PayJoy totaliza mais de US$ 70 milhões captados. Dentre seus investidores estão o Santander InnoVentures, Assurant, Mindset Ventures e Orange Digital Ventures.
Dados levantados pela própria empresa apontaram que sua tecnologia consegue impulsionar a inclusão financeira e melhorar três indicadores-chave para os parceiros: aumento nas vendas de aparelhos de celulares, elevação no preço médio de venda dos mesmos e crescimento da participação no mercado.
Segundo a PayJoy, houve uma redução significativa da taxa de inadimplência e um aumento na propensão dos consumidores em efetuar os pagamentos no México, região em que a empresa iniciou sua primeira operação.
“Apostamos no Brasil porque é um país com mercado gigantesco e bastante promissor para nossa tecnologia, principalmente porque reúne um alto interesse pela categoria de celulares por parte dos consumidores e grande parcela da população não possui acesso a crédito ou mesmo à conta bancária”, explica Heynen, atual CBO da startup.
Da esquerda para a direita: Mark Heynen, cofundador e CBO da PayJoy, Doug Ricket, fundador e CEO da PayJoy, e Gib Lopez, cofundador e COO da PayJoy (Imagem: Divulgação/PayJoy)
Como funciona?
Usando o modelo de negócio Business to Business (B2B), a PayJoy licencia aos parceiros comerciais o uso de uma tecnologia que permite que celulares se tornem uma garantia para a compra do próprio aparelho ou empréstimo pessoal.
Em caso de não pagamento, as empresas podem limitar as funcionalidades dos dispositivos e de seus aplicativos.
As regras do bloqueio e os valores dos empréstimos são definidos pelos próprios parceiros. Dessa forma, elas podem variar conforme cada caso.
Adicionalmente, pode ser contratado o Score, recurso que possibilita ao varejista traçar um perfil de crédito mais preciso de seus consumidores.
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