Dólar fecha a R$ 4,11 e chega a mínima em um mês com Copom e Fed

dólar contando dinheiro

O dólar à vista caiu 0,70%, a 4,1195 reais na venda (Imagem: Unsplash/@sharonmccutcheon)

O 💥️dólar fechou no menor patamar em mais de um mês frente ao real nesta quarta-feira, descendo à casa dos 4,12 reais, em meio ao fraco desempenho da moeda no exterior após o banco central dos 💥️Estados Unidos manter os 💥️juros.

O mercado operou ainda na expectativa pela decisão de política monetária no Brasil.

O dólar à vista caiu 0,70%, a 4,1195 reais na venda. A cotação acelerou a queda enquanto o chairman do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), 💥️Jerome Powell, fazia declarações em coletiva de imprensa.

A divisa terminou no menor patamar para um encerramento desde 7 de novembro (4,0935 reais na venda).

Na B3, em que os negócios vão até as 18h15, o dólar futuro de maior liquidez tinha baixa de 0,71%, a 4,1205 reais.

No exterior, o índice do dólar, que mede o valor da moeda contra uma cesta de seis rivais, caiu ao menor nível em quatro meses, depois de o chairman do Fed, Jerome Powell, ter dito que seria preciso uma inflação significativa e persistente para juros mais altos.

Taxas mais elevadas nos EUA na comparação a seus pares têm beneficiado o dólar há pelo menos dois anos, uma vez que mantêm o país mais atrativo para investimentos e fluxos em relação a Europa e Japão.

No Brasil, o mercado projeta corte de 0,50 ponto percentual da 💥️Selic nesta quarta-feira, mas as atenções estarão voltadas para a sinalização do 💥️Banco Central sobre os passos da política monetária em 2023.

A forte queda na taxa básica de juros brasileira desde o fim de 2016 tem sido um importante fator para a depreciação recente do real, uma vez que diminui a “vantagem” da moeda brasileira como ativo de investimento ante outras divisas emergentes.

Em outubro de 2016, quando a Selic estava em 14,25% ao ano, o BC começou um ciclo de cortes que, intercalado com pausas, trouxe o juro básico à mínima histórica de 5,00% em outubro de 2023. No período, o real acumula depreciação de mais de 20%, saindo de 3,25 por dólar para os atuais patamares em torno de 4,12 por dólar.

“O real deve se fortalecer caso o 💥️Copom feche a porta para cortes de juros”, disse o Citi em nota a clientes. “O real já tem se beneficiado da intervenção cambial e de dados econômicos mais fortes, e um banco central ‘hawkish’ ofereceria mais apoio”, acrescentaram os profissionais.

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