IPO da XP: Avenue ativou 7 mil contas em uma semana
As ações da corretora brasileira decolaram quase 28%, a US$ 34,46 (Imagem: Nasdaq)
A corretora americana 💥️Avenue Securities, fundada pelo brasileiro 💥️Roberto Lee, abriu aproximadamente sete mil contas na semana que antecedeu ao 💥️IPO da 💥️XP Inc. (💥️XP) na 💥️Nasdaq. Já são 32 mil clientes investindo por meio da Avenue.
As ações da corretora brasileira decolaram quase 28%, a US$ 34,46, após terem sido precificadas a US$ 27 & acima do intervalo proposto pelos coordenadores, que estava entre US$ 23 e US$ 25.
“Sempre que tem a oferta de uma empresa internacional ou muito conhecida, a busca por informações sobre a abertura de conta cresce. Foi assim com o Uber (💥️UBER), PagSeguro (💥️PAGS) e outras. Mas nunca tínhamos visto um movimento tão intenso de procura como foi desta vez com a XP”, aponta Lee em uma entrevista concedida ao 💥️Money Times.
Após a alta de hoje, a 💥️XP Investimentos passou a ser avaliada pelo mercado em US$ 19,015 bilhões.
Roberto Lee: “Nunca tínhamos visto um movimento tão intenso” (Imagem: Avenue/Divulgação)
Segundo ele, o número de contas abertas por dia multiplicou por quase 10 na última semana. “E muito mais intenso no Brasil do que nos outros países que a gente atende, como Chile e Colômbia”, indica.
Entre todas as contas abertas, 95% declarou nunca ter feito investimento no exterior.
Renda variável na moda
Lee entende que o movimento é resultado de um apetite que não é só do brasileiro, mas do investidor do mundo inteiro, pelo mercado americano de investimentos. “Em um mundo de juro muito baixo, as pessoas buscam a renda variável. E o maior mercado é os Estados Unidos”, ressalta.
“É onde as empresas estão vindo se listar e os investidores estão vindo buscar oportunidades de investimentos. Isto tem acontecido no mundo inteiro, mas como a região da América Latina está mais atrasada, este movimento tem ficado mais intenso”, conclui.
CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (💥️CVM) 💥️apontou nesta quarta-feira (12) que está disposta a permitir que qualquer investidor brasileiro negocie 💥️ações de empresas listadas no exterior por meio dos 💥️BDRs (Brazilian Depositary Receipts). Uma proposta foi colocada em audiência pública.
A minuta divulgada no site da CVM hoje propõe alterações em quatro pontos das regras atuais.
O primeiro é a própria definição de “emissor estrangeiro”, isto é, que agentes podem ter BDRs adquiridos por brasileiros. Atualmente, só é considerado “emissor estrangeiro” quem possui a maior parte das receitas e ativos fora do Brasil.
Papeis de empresas estrangeiras poderiam ser negociados no Brasil por investidores locais (Imagem: B3/Youtube)
A CVM pretende, agora, mudar a regra e permitir que empresas que têm o Brasil como o maior mercado (em receitas e em ativos) também sejam classificadas como emissores externos.
Outro ponto importante é a permissão para que todo investidor brasileiro adquira BDRs, e não apenas os qualificados. Com isso, o mercado para papéis estrangeiros seria ampliado fortemente, e os interessados poderiam diversificar ainda mais seu portfólio, diante das baixas taxas de juros locais.
Por último, a CVM quer alterar a própria composição dos BDRs. Hoje, esses certificados só podem ser lastreados em ações. Pela minuta apresentada, eles poderão ser lastreados em cotas de fundos de índices negociados no exterior, e também em títulos privados de dívida, como debêntures e commercial papers.
(Com Márcio Juliboni)
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