Oi: por que a Ágora está convicta de que as ações vão dobrar de preço
Indestrutível: para a Ágora, Oi tem força para uma virada heróica (Imagem: Divulgação/Oi/Facebook)
Na contramão da maioria dos analistas, a 💥️Ágora, corretora do 💥️Bradesco, não esconde seu otimismo com o potencial de valorização das ações da 💥️Oi 💥️(OIBR3). Em relatório distribuído aos clientes, seus analistas reforçaram a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 1,80.
A cifra representa uma alta de 93,55% sobre os 93 centavos do último fechamento.
Assinado pelo estrategista chefe, José Francisco Cataldo Ferreira e sua equipe, o relatório informa que representantes da corretora se reuniram com executivos da Oi para verificar a situação e as perspectivas da operadora.
As conversas deixaram os analistas muito bem impressionados. Entre os destaques, a Ágora cita o encaminhamento da venda de ativos não estratégicos, a sondagem do mercado para uma eventual venda da área de 💥️telefonia móvel, e as medidas para conter gastos.
De todos os pontos, a Ágora acredita que a venda de negócios não essenciais seja o mais avançado. O foco é se desfazer da operadora angolana Unitel ainda em dezembro. O negócio foi avaliado pelos executivos da Oi em R$ 4 bilhões, segundo a corretora.
Este seria, aliás, o principal gatilho para uma alta dos papéis da companhia, segundo a corretora. “Com isso em mente, reiteramos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$1,80/OIBR3, pois acreditamos que após a venda da Unitel, a Oi estará em uma posição mais confortável para focar em seu plano de investimentos, e os resultados operacionais deverão melhorar gradualmente”, diz.
Corte de despesas
Outra medida elogiada por Ferreira e seu time é a redução de despesas. Segundo eles, “a Oi está no caminho certo para proporcionar uma economia anual de opex (despesas operacionais) de R$ 650 milhões a R$ 1,05 bilhão até o ano de 2023.”
Super-negócio: venda da área de celular seria uma grande tacada (Imagem: Divulgação/Oi/Facebook)
A Ágora também ficou satisfeita com a menção, pelos executivos, de que a empresa está sondando o mercado sobre o interesse em sua área de telefonia móvel. Avaliado pela Oi em R$ 15 bilhões, o negócio ainda não gerou conversas formais com nenhum comprador potencial.
Embora não haja nada de concreto, a Ágora afirma que “é um ponto de referência encorajador que a Oi poderia ter como objetivo alcançar sua venda.” Os executivos frisaram, contudo, que a telefonia móvel é uma importante geradora de caixa e, por isso, não há planos de vendê-la a qualquer preço.
A visão da Ágora sobre o futuro da Oi 💥️destoa da maioria do mercado. Para muitos analistas, 💥️a companhia está se enrolando cada vez mais, ao solicitar a prorrogação da 💥️recuperação judicial, 💥️envolver-se novamente na 💥️Lava Jato, anunciar a 💥️renúncia de seu presidente e se dispor 💥️a gastar um dinheiro que não tem no leilão 💥️5G programado para o ano que vem.
Os próximos meses dirão quem está certo.
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