Sinopec e EIG entregam ofertas não vinculantes pela refinaria Regap, da Petrobras

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Regap é a única refinaria da Petrobras à venda na região Sudeste, a mais desenvolvida do país e coração da indústria de petróleo local (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A chinesa 💥️Sinopec e a norte-americana 💥️EIG Global Energy Partners entregaram ofertas não vinculantes para a compra da refinaria Regap, da 💥️Petrobras (💥️PETR3; 💥️PETR4), disseram três fontes com conhecimento do assunto.

Com capacidade para o processamento de 150 mil barris por dia, a Regap é a quinta maior refinaria entre as oito colocadas à venda pela estatal como parte de um plano de que visa levantar bilhões de dólares para pagamento de dívidas e aumento do foco em exploração e produção de 💥️petróleo em águas profundas e ultraprofundas.

Localizada em 💥️Minas Gerais, a Regap é a única refinaria da Petrobras à venda na região Sudeste, a mais desenvolvida do país e coração da indústria de petróleo local. Ela faz parte de um segundo bloco de quatro refinarias colocadas à venda pela Petrobras.

A oferta marca a entrada da EIG na corrida, à medida que a empresa de private equity com sede em Washington busca aumentar sua presença no setor energético brasileiro. A Reuters havia noticiado no mês passado o interesse da EIG pela Regap.

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A compradora da Regap também receberá a infraestrutura de oleodutos que a conecta à região da Refinaria Duque de Caxias (Imagem: Marcus Maciel/Agência Petrobras)

No caso do primeiro bloco de quatro refinarias ofertadas, a Reuters noticiou em novembro que a Sinopec entregou uma oferta não vinculante pela Rlam, refinaria localizada na 💥️Bahia.

Outras empresas selecionadas para a fase de ofertas vinculantes pelo primeiro bloco de refinarias incluem a 💥️Mubadala, companhia investidora de Abu Dhabi, e as distribuidoras de combustíveis 💥️Ultrapar (💥️UGPA3) e 💥️Raízen.

A Regap pode agregar eficiência operacional à EIG, que possui o Porto de Açu, no 💥️Rio de Janeiro. O petróleo recebido no porto poderia ser transportado por 500 quilômetros até a Regap.

A EIG também é proprietária de uma grande parcela do gasoduto Bolívia-Brasil, além de já ter feito ofertas por outros ativos da Petrobras em meio aos desinvestimentos da estatal.

A EIG recusou-se a comentar. A Sinopec não respondeu de imediato a um pedido da Reuters por comentários. A Petrobras disse que anunciará quaisquer avanços consideráveis em suas vendas de ativos por meio de comunicados ao mercado.

A compradora da Regap também receberá a infraestrutura de oleodutos que a conecta à região da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), disse uma das fontes. Possíveis conexões dali a portos da região, como Açu, estão sendo estudadas, acrescentou a fonte.

As brasileiras Raízen e Ultrapar também analisavam a Regap, mas não ficou claro se elas também entregaram ofertas.

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