Economistas melhoram contas para déficit primário e dívida bruta em 2023 e 2023
Apesar da melhoria apontada nas estimativas, o país fechará 2023 no vermelho pelo sétimo ano consecutivo (Imagem: Reuters/Bruno Domingos)
Economistas melhoraram as perspectivas para os resultados primários do 💥️governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2023 e 2023, prevendo uma folga ainda maior para o cumprimento das metas fiscais, conforme relatório 💥️Prisma Fiscal divulgado nesta quinta-feira pelo 💥️Ministério da Economia.
No relatório, eles também passaram a ver a dívida bruta em níveis mais baixos.
De acordo com a mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a estimativa passou a ser de déficit primário de 82,335 bilhões de reais em 2023, sobre saldo negativo de 83,992 bilhões de reais calculado antes.
A meta para o ano é de um rombo bem maior, de 124,1 bilhões de reais.
Já para 2023, a expectativa é de que a dívida irá ficar praticamente estável a 78,07% do PIB, sobre 79,45% no levantamento divulgado em dezembro (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)
Para 2023, a projeção segundo o relatório Prisma passou a ser de déficit primário de 47,151 bilhões de reais, ligeiramente abaixo do patamar de 47,613 bilhões de reais no levantamento do mês passado. A meta indicada para o próximo ano é de um déficit de 68,5 bilhões de reais.
Apesar da melhoria apontada nas estimativas, o país fechará 2023 no vermelho pelo sétimo ano consecutivo, sem conseguir economizar para pagar os juros da 💥️dívida pública.
Para 2023, os economistas consultados pelo Prisma agora veem a dívida batendo em 78% do 💥️Produto Interno Bruto (💥️PIB), melhor que o nível de 79% apontado anteriormente.
Já para 2023, a expectativa é de que a dívida irá ficar praticamente estável a 78,07% do PIB, sobre 79,45% no levantamento divulgado em dezembro.
Nesta semana, o secretário especial de Fazenda, 💥️Waldery Rodrigues, reforçou que a dívida bruta do 💥️Brasil não mais ultrapassará o patamar de 80% do PIB, nos cálculos do governo, ajudada pela redução na conta de juros na esteira da redução da 💥️Selic a seu menor patamar histórico. Atualmente, a taxa está em 4,5% ao ano.
Também contribuíram para tanto, em 2023, a devolução antecipada de empréstimos pelo 💥️BNDES ao 💥️Tesouro e um primário melhor que o inicialmente esperado, auxiliado por receitas extraordinárias, especialmente as ligadas a leilões de petróleo.
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