Uruguaia dLocal ganha Amazon como cliente e acelera contratações
A empresa procura crescer em um setor que registra forte expansão nos mercados emergentes (Imagem: REUTERS/Fred Greaves)
A 💥️dLocal, uma provedora de serviços de pagamentos uruguaia, agora tem a 💥️Amazon como cliente no 💥️Chile e planeja aumentar a força de trabalho em pelo menos 50% este ano para atender à crescente demanda, segundo o fundador e diretor-presidente da empresa, 💥️Sebastián Kanovich💥️.
A empresa, com sede em Montevidéu, aumentará as contratações em 💥️Israel e na 💥️China e pretende abrir um escritório em Bangladesh, disse Kanovich em entrevista. Fundada há cinco anos, a dLocal já possui 200 funcionários em 18 mercados no mundo todo, com vendas anuais de US$ 100 milhões.
A empresa já dá lucro, disse Kanovich, sem divulgar detalhes. Ele não quis comentar se a dLocal está à procura de investidores de private equity, mas disse que uma oferta pública inicial é possível a longo prazo.
A dLocal tem como foco pagamentos transnacionais em economias emergentes, fornecendo plataformas para que serviços on-line como 💥️Booking.com, 💥️Uber e 💥️Netflix recebam por meio de cartões de crédito locais em diferentes moedas.
A empresa também fornece serviços de pagamento, enviando dinheiro de empresas como Uber para motoristas. A empresa acabou de fechar um contrato com a Amazon.com para permitir que clientes no Chile comprem no site da empresa norte-americana com cartões de crédito internacionais e domésticos, disse Kanovich.
A empresa procura crescer em um setor que registra forte expansão nos mercados emergentes. Na América Latina, ações de processadoras de pagamentos no 💥️Brasil, como 💥️PagSeguro e 💥️StoneCo, subiram pelo menos 60% desde a abertura do capital em 2018.
No 💥️Chile, a concorrência cresce entre operadores de ponto de venda, já que empresas como 💥️MercadoLibre tentam ganhar participação de mercado de rivais tradicionais como o Transbank.
O Chile é um mercado particularmente atraente para a dLocal, disse Kanovich, porque o país tem a maior penetração bancária, de internet e de smartphones da região. Os gastos per capita em comércio eletrônico foram de US$ 222 no Chile em 2016, em comparação com US$ 120 no Brasil e US$ 138 na Argentina, segundo dados compilados pela dLocal.
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