Maior do e-commerce brasileiro, Mercado Livre ainda perde para B2W e Magazine Luiza em logística
O crescimento das vendas do Mercado Livre dentro do território brasileiro continua forte, mas está desacelerando (Imagem: Facebook/Mercado Pago)
O 💥️Mercado Livre, que representa 30% do e-commerce brasileiro, reportou ontem (10) seu balanço trimestral e mostrou que está avançando na redução de exposição aos 💥️Correios. A empresa encerrou os últimos três meses de 2023 com mais da metade de seu volume entregue no Brasil pelo Mercado Envios.
Mas qual o tamanho do impacto disso nos negócios da 💥️B2W (💥️BTOW3) e do 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3)? Por ora, não muito grande. Segundo o analista de Varejo da 💥️XP Investimentos, Pedro Fagundes, as companhias nacionais continuam apresentando estruturas logísticas mais desenvolvidas.
“A Direct e a Malha Luiza já representam cerca de 90% das entregas de estoque próprio de ambas as empresas”, destaca.
Outro ponto relevante levantado por Fagundes é o crescimento das vendas do Mercado Livre dentro do território brasileiro, que continua forte, mas está desacelerando. O valor total de mercadorias vendidas no site (GMV) cresceu 23% no quarto trimestre ante o mesmo período do ano passado, porém, foi menor do que o registrado nos dois trimestres anteriores – 24% entre julho e setembro e 27% entre abril e junho.
Para a B2W, a XP espera que a empresa reporte, em seu último resultado trimestral do ano passado, alta de 30,9% do GMV. A estimativa de crescimento de mercadorias vendidas pelo Magalu é ainda maior, de 88,4%.
A recomendação da corretora para os ativos da bolsa brasileira é neutra, com preços-alvos de, respectivamente, R$ 73 e R$ 58.
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