IPO: Cury amplia fila de construtoras rumo à bolsa; Cyrela é um dos vendedores

Cury

A operação envolve ofertas primária e secundária de ações e será coordenado por BTG Pactual, Itaú BBA, Bank of America e Caixa (Imagem: Youtube/Cury)

A 💥️Cury Construtora e Incorporadora pediu nesta sexta-feira registro para oferta inicial de ações (💥️IPO, na sigla em inglês), ampliando a fila de empresas do setor imobiliário que planejam captar recursos no mercado para crescer.

Segundo o prospecto preliminar apresentado à Comissão de Valores Mobiliários (💥️CVM), a operação envolve ofertas primária e secundária de ações e será coordenado por 💥️BTG Pactual, 💥️Itaú BBA, 💥️Bank of America e 💥️Caixa Econômica Federal.

A 💥️Cyrela (💥️CYRE3) será um dos acionistas vendedores na oferta secundária de ações da Cury, que se apresenta como um incorporadora de baixa e média renda, com foco nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Cury diz que usará recursos da oferta primária para compra de terrenos.

Em fato relevante a Cyrela afirmou que detém 48,25% da Cury.

A Cury diz no documento que usará recursos da oferta primária para compra de terrenos. A companhia se concentra em projetos programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e financiados por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Cury

Fundada em 2007, resultado de uma joint venture entre a antiga Curi Engenharia e a Cyrela (Imagem: Youtube/Cury)

Em 2023, a Cury lançou 14 empreendimentos imobiliários com valor geral de vendas (VGV), 1,14 bilhão de reais, sendo 923 milhões referentes à participação da companhia.

Fundada em 2007, resultado de uma joint venture entre a antiga Curi Engenharia e a Cyrela, a Cury teve receita líquida de um bilhão de reais em 2023, aumento de 10,8% sobre o ano anterior, enquanto o lucro subiu 15,9%, a 204 milhões de reais.

O movimento da Cury amplia a corrida de empresas do setor imobiliário ao mercado de capitais para financiar seus planos de expansão. Só na véspera, a Pacaembu, também especializada no Minha Casa Minha Vida, mas no interior paulista, e a incorporadora One Innovation, fundada pela família Goldfarb, pediram registro para IPO na bolsa paulista.

No começo do mês, a Mitre, também de São Paulo, estreou no pregão da B3 com um IPO de 1,2 bilhão de reais, o primeiro do setor em uma década, refletindo os sinais de recuperação do setor imobiliário no país, apoiada em parte pelo juro básico na mínima histórica de 4,25% ao ano.

Na semana passada, a construtora Canopus, com sede em Belo Horizonte, revelou planos para se listar na bolsa.

Várias construtoras listadas anunciaram nos últimos meses planos para levantar recursos com ofertas subsequentes de ações, incluindo Helbor, Eztec, Cyrela Commercial Properties e a Trisul.

Veja o prospecto:

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