Culpa do vandalismo: Copel justifica atraso em obras de transmissão entre SP e PR
O projeto alvo dos ataques tem sido implementado pela Mata de Santa Genebra Transmissão, cujos acionistas são o braço de geração e transmissão da Copel (Imagem: Unsplash/@manpritkalsi)
A elétrica paranaense 💥️Copel (💥️CPLE3) informou que as obras de um projeto de transmissão de 💥️energia da companhia em parceria com a estatal 💥️Furnas, da 💥️Eletrobras (💥️ELET3; 💥️ELET5; 💥️ELET6), têm sofrido atrasos devido a ataques contra as instalações, o que levará à revisão do cronograma.
O empreendimento envolve a construção de 885 quilômetros em linhas de transmissão em 💥️São Paulo e no 💥️Paraná que agora têm previsão de estarem totalmente concluídas até maio de 2023, disse a companhia em comunicado na noite de quarta-feira.
“Sucessivos eventos de vandalismo, concretizados em derrubadas de torres e furtos de cabos de alumínio em linhas de transmissão já instaladas e comissionadas em diversos trechos do empreendimento, vêm provocando o deslocamento do cronograma”, afirmou a empresa.
O projeto alvo dos ataques tem sido implementado pela Mata de Santa Genebra Transmissão, cujos acionistas são o braço de geração e transmissão da Copel (Copel GeT), com 50,1%, e Furnas, com 49,9%.
“A Copel GeT, na condição de acionista e controladora, tem monitorado o assunto junto à administração da Mata de Santa Genebra Transmissão e está enviando esforços para solucionar a questão junto aos órgãos competentes, o mais breve possível, além de intensificar a vigilância do empreendimento”, acrescentou a empresa controlada pelo governo do Paraná.
A companhia disse que permanece empenhada para a conclusão das obras, que renderão receita anual de 122 milhões à Copel GeT quando em operação integral.
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