França, Itália e Espanha restringem negociações nas bolsas para conter liquidação
O banco espanhol está na mira da especulação (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
💥️França, Itália e 💥️Espanha restringiram as negociações nos 💥️mercados acionários nesta terça-feira, proibindo vendas a descoberto para proteger algumas das maiores empresas da 💥️Europa de uma liquidação provocada pelo 💥️coronavírus.
A medida, também adotada pela Bélgica, vai temporariamente suspender as apostas em 💥️ações em queda de várias empresas, da 💥️Anheuser-Busch InBev ao banco espanhol 💥️Santander e à empresa aérea 💥️Air France-KLM.
Nas vendas a descoberto, operadores tomam emprestado a ação de uma empresa com a visão de vendê-la, esperando recomprá-la a um preço mais baixo e embolsar a diferença, prática que normalmente exacerba os movimentos do mercado em meio a vendas de pânico.
A rara intervenção nos mercados, vista pela última vez na esteira da crise financeira, destaca o crescente senso de alarme nas capitais europeias conforme tentam conter uma doença que já fechou as escolas e lojas em todo o continente.
Na 💥️Itália, a proibição de 24 horas se aplica ao seu maior banco, UniCredit, e à montadora Fiat Chrysler Automobiles.
O regulador italiano do mercado, Consob, deve anunciar ainda uma proibição mais duradoura que pode adotar por até 90 dias, disse uma pessoa familiarizada com o assunto.
Até a belga Anheuser-Busch InBev corre risco (Imagem: Reuters/Francois Lenoir)
O partido governista 5-Estrelas, parte de uma coalizão do governo, chegou a pedir que os mercados acionários do país seja fechados totalmente. Isso, entretanto, não recebeu apoio político.
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