Interesse por Tesouro Direto dispara, em meio ao coronavírus
Choque de realidade: mercado está bem menos otimista, desde o coronavírus (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)
Os fortes solavancos das bolsas de todo o mundo, devido à pandemia de 💥️coronavírus, estão aumentando o interesse dos investidores por aplicações em 💥️renda fixa, como o 💥️Tesouro Direto. A conclusão é de uma sondagem da 💥️XP Investimentos, com mais de 300 assessores de investimentos que são parceiros da gestora.
Em fevereiro, apenas 16% da clientela dos assessores de investimento se interessava pela renda fixa e pelo Tesouro Direto. A porcentagem mais do que dobrou, para 34%, com a eclosão do coronavírus. Agora, o interesse bateu em 53%.
No mesmo período, o interesse pelos fundos de renda variável recuou de 41% para 35%; os 💥️fundos imobiliários baixaram de 65% para 44%; e os fundos multimercados baixaram de 50% para 30%.
A cautela com o mercado de ações também é vista em outro indicador. Em fevereiro, 60% dos assessores parceiros da XP afirmavam que a porcentagem do portfólio de seus clientes, alocada em renda variável, estava acima da média histórica. Agora, a taxa é de 42%.
O entusiasmo com a potencial valorização do 💥️Ibovespa, principal índice da 💥️B3, também está menor. Apenas 21% dos respondentes espera que o Ibovespa termine o ano acima de 100 mil pontos (em fevereiro, eram 56%). A maioria (52%) projeta agora uma taxa entre 90 mil e 100 mil pontos.
Também houve um aumento considerável na parcela dos que apostam em um Ibovespa entre 80 mil e 90 mil pontos – de 8%, quando o coronavírus eclodiu, para 25% agora.
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