Produtores de palma da Malásia alertam para escassez de mão de obra durante pandemia
A segunda maior produtora e exportadora de óleo de palma do mundo depende de estrangeiros para 70% da mão de obra em suas áreas de plantio (Imagem: Pixabay)
Uma duradoura escassez de mão de obra nos plantios de palma da Malásia pode ficar ainda pior, uma vez que muitos trabalhadores provenientes da vizinha 💥️Indonésia voltaram ao seu local de origem em meio às paralisações causadas pela pandemia de 💥️coronavírus, disse um grupo do setor nesta sexta-feira.
A segunda maior produtora e exportadora de óleo de palma do mundo depende de estrangeiros para 70% da mão de obra em suas áreas de plantio. A escassez de trabalhadores é uma questão perene na Malásia, um país relativamente industrializado de 32 milhões de habitantes.
Mais de 34 mil dos cerca de 2 milhões de trabalhadores migrantes da Indonésia de vários setores retornaram para casa depois de a Malásia impor uma restrição de um mês a viagens e exigir que negócios não essenciais permaneçam fechados até 14 de abril, segundo o Ministério de Relações Exteriores indonésio.
O governo da Malásia permitiu que empresas de palma trabalhem com equipe reduzida durante o período de isolamento, mas o maior Estado produtor, Sabah, fechou a maioria das operações do setor até meados de abril, depois que sete casos de coronavírus foram detectados em uma propriedade na região.
“Acreditamos que a permissão para que as operações prossigam vai conter esse êxodo de trabalhadores”, disse à Reuters o presidente da Associação de Óleo de Palma da Malásia (MPOA), Nageeb Wahab.
“Haveria um inferno se ocorresse um ‘shutdown’ completo das operações de palma em todo o país… Minha principal preocupação é quando esses trabalhadores deixam as propriedades (de palma) para procurar emprego em outro lugar”, acrescentou.
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