Anvisa proíbe uso do app Zoom por problemas de segurança

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Zoom é uma plataforma que vem ganhando popularidade desde o início da pandemia com seu serviço de videoconferência (Imagem: Facebook/Toshiba Brasil)

A 💥️Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um dos órgãos públicos na linha de frente do combate à pandemia do novo 💥️coronavírus (covid-19), proibiu o uso da ferramenta de videoconferência Zoom nos computadores da agência. De acordo com o órgão, falhas de segurança foram identificadas no aplicativo.

Zoom é uma plataforma que vem ganhando popularidade desde o início da pandemia com seu serviço de videoconferência.

Ele funciona gratuitamente por um período limitado e sem prazo para quem assina um pacote. A Agência Brasil publicou reportagem onde mostra aplicativos que podem ser utilizados como alternativas.

A área de tecnologia da informação da Anvisa teria tomado contato com análises de especialistas em segurança cibernética em fóruns internacionais nas quais foram apontadas falhas graves de segurança no recurso✅ Zoom meeting.

Essas vulnerabilidades podem ser exploradas por invasores, que conseguiriam acessar a câmera e o microfone de usuários, bem como os conteúdos das reuniões realizadas por meio deste recurso.

O próprio diretor executivo da empresa responsável pela ferramenta, Eric Yuan, reconheceu as falhas, informando que a equipe está buscando adotar medidas para qualificar a estrutura de segurança do programa.

Yuan declarou que a companhia não conseguiu assegurar mecanismos adequados diante do aumento exponencial da base de usuários. Entre dezembro e abril, o número de pessoas utilizando o recurso saiu de 10 milhões para 200 milhões.

“Nós admitimos que frustramos as expectativas de privacidade nossa e da comunidade. Por isso, peço desculpas e divido que estamos fazendo algo a respeito”, escreveu no blog da empresa em 1º de abril.

Entre essas falhas estava o fato de que a empresa repassava dados dos seus usuários ao Facebook, mesmo quando estes não possuíam uma conta na rede social.

Em entrevista a diversos meios de comunicação nos Estados Unidos neste final de semana, o diretor executivo voltou a afirmar que a empresa está atuando para tentar resolver os problemas.

Uma das providências mencionadas por Yuan foi a interrupção do repasse de dados ao Facebook. Outros rastreadores e ferramentas de monitoramento também foram retiradas ou pararam de coletar dados, como uma relacionada à rede social Linkedin.

A política de privacidade foi atualizada no dia 29 de março. Segundo a empresa, para deixar claro que ela não vende dados a terceiros, embora esta seja apenas uma das formas de abuso na coleta e tratamento de dados de clientes.

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